Reencontros - Capítulo 42


Estavam sentados na mesa quando o cerimonialista subiu no palco e começou a falar. Ele falou sobre a empresa, sobre os funcionários e então começou a falar sobre Fugaku. Todos mantinham-se atentos ao que o homem falava. Sakura atentou-se a Itachi que olhava para as mãos, depois ela olhou para Sasuke e viu que o moreno olhava para a imagem do pai que aparecia no telão. O moreno estava tenso, os olhos tristes, a boca entreaberta e ele puxava o ar com lentidão pela boca, soltando-o com um certo tremor. Quando o homem começou a falar de Fugaku como pai, Sasuke engoliu em seco e seus olhos ficaram marejados. Com discrição, Sakura deslizou a mão por baixo da mesa e pegou na mão dele.



Sentindo o toque, Sasuke olhou para a mão que repousava na coxa e viu a mão de Sakura sobre a sua. Com um respirar profundo, ele entrelaçou os dedos aos dela e ergueu os olhos para encontrar os verdes. Sakura lançou um sorriso gentil e ele retribuiu, voltando a olhar para o telão com mais leveza. As pessoas foram subindo ao palco e falando a respeito da empresa e de Fugaku e quando parecia que não ia terminar, o cerimonialista pede um pouco de silêncio.


- Bom, Senhoras e Senhores, agora vamos tratar de algo mais pessoal. Como vocês sabem, nosso querido Fugaku foi embora cedo e de forma trágica, mas nos deixou nas mãos de seu filho amado, sendo ele o responsável por tocar a empresa de agora em diante, vamos aplaudir o mais novo diretor da empresa, Sasuke Uchiha. 


Os aplausos foram ouvidos e Sasuke respirou fundo, ajustando o blazer que usava. Ele olhou para o irmão e Itachi meneou a cabeça de forma positiva, depois ele olhou para Sakura e ela lançou uma piscadela. Mais confiante, Sasuke caminhou por entre as pessoas sendo cumprimentado aqui e ali e ao subir no palco, apertou a mão do cerimonialista. Caminhou para ficar em frente ao microfone e estreitou um poucos os olhos ao ter a luz do holofote quase o cegando. Ele pigarreou e passou a lingua entre os lábios, puxando bastante ar para os pulmões.


- Boa noite, senhoras e senhores. - um "boa noite" coletivo fora ouvido e então todos se calaram - Bom... Não sou muito bom com discursos, nem sou muito adepto de falar, como muitos devem saber, mas vou me esforçar para não decepcioná-los. - algumas pessoas sorriram - Desde muito pequeno, fui criado pelo meu pai para assumir seu lugar, o Fugaku sempre se mostrou preocupado com os negócios da familia, mas isso não o impediu de agir como pai...


Enquanto ele falava, todos permaneciam em silêncio. Sakura observava todo o discurso dele, ele estava nervoso, mas pouco a pouco foi se soltando, tomando confiança. Em determinado momento, ele parecia ter nascido para aquilo. O discurso de Sasuke durou quase dez minutos e quando ele terminou, as pessoas ficaram de pé para aplaudir. Todo o caminho de volta dele foi feito sobre fortes cumprimentos. Ele havia se saído muito bem. Ao voltar para a mesa, esfregou o rosto e sentou, pegando uma taça com água e a sorvendo em um gole grande.


- Você se saiu muito bem. - Sakura elogiou enquanto ele se sentava.


- Obrigado. - sussurrou - Achei que fosse desmaiar lá mesmo.


- Exagero. Você sabe que nasceu para isso, Sasuke. - Itachi sorriu, orgulhoso.


- Você deveria ter ido.


- Não me sinto confortável para fazê-lo, maninho. - Itachi suspirou.


- Meninos... - ouviram uma voz grave vir por trás de Sakura e ao olharem, deram de cara com Madara - Que orgulho vê-los crescidos... - sorriu com amistosidade e então olhou para Itachi - Pensei que fosse lhe vê lá em cima... Você tem um talento nato para discursos.


- No momento, meu único talento é ser feito de trouxa. - levantou com rispidez, mas descrição.


- Do que está falando, Itachi? - Madara franziu o cenho.


- De nada, titio. - virou a taça, bebendo todo o champangne - Estou apenas cansado de opiniões.


- Apenas lhe dei um conselho. - franziu o cenho - Acho que o Fugaku merecia algumas palavras suas. Ele foi um ótimo pai.


- Ah, com toda a certeza merecia. - balançou a cabeça - O Fugaku foi ótimo assumindo uma responsabilidade que não era dele. E eu deveria ter agradecido por isso, mas eu não tive a oportunidade de falar pessoalmente então não vai ser aqui que irei falar. 


- O que está insinuando, Itachi? - perguntou baixo, entredentes.


Itachi se aproximou de Madara e baixou a voz para quase um sussurro.


- Que ele fez mais do que deveria abrindo mão da própria felicidade para assumir um filho que não era dele. - Itachi arqueou as sobrancelhas e Madara esbugalhou os olhos, dando um passo para trás. Com remorso, Itachi deu um sorriso cínico e se aproximou do mais velho - Pois é... eu já sei de tudo... pa-pai. 


- Itachi... c-como...? - estava nervoso.


- Não importa. - respirou fundo e colocou a taça vazia sobre a mesa - Não precisa se preocupar, não irei revelar a ninguém, afinal, me envergonha saber que eu vim de você. - Itachi olha para as pessoas na mesa, sendo elas, Sasuke, Sakura, Naruto e Hinata - Licença.


Dito isso, ele some por entre as pessoas que já se encaminhavam para a pista de dança. Madara ficou espantado por um tempo, até que olhou para Sasuke que o olhava com os olhos estreitos. O mais velho respirou fundo e olhou para Sakura que o olhava de forma indecifrável.


- Quem... quem contou? - perguntou baixo, olhando para os lados.


- Meu pai. - Sasuke respondeu de forma direta.


- Então se ele contou sobre isso, certamente ele contou sobre... - ele olha para Sakura - Ela.


- Não se preocupe, Madara. - Sasuke segura Sakura pela cintura - Já fizemos o DNA e deu negativo. - O mais novo olha para a Haruno - Vamos dançar?


- Claro. - meneia a cabeça e olha para o mais velho com um olhar mortal.


Seguiram para a pista de dança desviando das pessoas. Ao chegar lá, Sasuke puxou Sakura para si e segurou uma mão dela, aproximando-se da jovem. Ela apoiou a mão livre no ombro dele e eles começaram a dançar a música lenta que tocava. Toda a dança foi feita em silêncio. Quando a segunda música começou, a jovem apoiou a cabeça no peito dele e ele apoiou a cabeça no topo da cabeça dela, puxando-a mais para si.


O restante da noite seguiu com tranquilidade e já perto de acabar começou a chover. Na volta pra casa, a chuva era quase torrencial e Sasuke precisou aguçar os olhos para poder chegar com segurança no campus onde Sakura morava. Ele estacionou o carro em uma vaga vazia e desligou o carro. Em silêncio, eles observavam a chuva cair contra o carro fazendo um barulho gostoso. Sakura tirou o cinto e Sasuke também o fez, virando para ela.


- Sakura... - começou passando a lingua entre os lábios e respirando fundo - Obrigado por ter me acompanhado hoje. Foi uma noite difícil.


- Não precisa agradecer. - sorriu com discrição e deu de ombros - Foi divertido apesar dos pesares.


- Foi sim. - da um pequeno sorriso. Eles ficam se olhando por longos segundos até que ele sente um frio no estomago, ele passa a lingua entre os lábios novamente e puxa o ar pela boca, tomando coragem - Sakura eu... eu gostaria de... te pedir... uma coisa.


- Pedir? - Insegura, ela meneia a cabeça de forma positiva - Fala.


- Uma chance.


- Sasuke... - desviou o olhar.


- Sakura, por favor. - se adianta e pega em uma mão dela - Eu não consigo mais ficar longe de você. Estamos nos dando bem...


- Eu sei! - olha pra ele e respira fundo - Mas prometemos ir devagar, lembra?


- Lembro sim... mas pelo amor de Deus, vai fazer oito meses que estamos indo devagar! - franziu o cenho e balançou a cabeça, nervoso - Quanto mais devagar vamos precisar ir?


- O quanto for preciso! - alertou e puxou a mão.


- Não há mais motivos para isso! - esfrega o rosto - Nos damos bem, convivemos numa boa, nos entendemos... O que está impedindo de darmos um passo à mais? - franzi o cenho.


- Eu tenho meus motivos! - agitou as mãos.


- Me diz quais motivos, Sakura, porque eu já te provei que não vou embora, que não vou mais mentir para você, eu já pedi por seu perdão e você me perdoou.


- Sim, perdoei.


- Então! - segura nas duas mãos dela - Eu estou te implorando por uma chance, Bear. Eu... - balança a cabeça e passa a lingua entre os lábios - Eu já estou ficando maluco com essa situação e sinceramente, eu não entendo o motivo de você resistir tanto. Está claro em suas ações, eu seu olhar... até seu corpo reage ao meu, mas você não quer ceder de jeito nenhum! Então me diz o motivo disso! Me diz o motivo de você maltratar tanto meu coração com essa espera, porque eu estou sofrendo demais tendo que seguir seu amigo, sendo que eu não quero ser só seu amigo. E você me prometeu que iria tentar, mas eu não te vejo tentando. Eu não te vejo se esforçando para isso... - apontou dele para ela - Dar certo.


- E o que você que eu faça, Sasuke!? - se exaltou, ofegante - O que você quer que eu diga?


- Que sim! - abriu os braços, mostrando o óbvio - Ou pelos menos que me diga o motivo de resistir tanto. Porque é isso que você faz com todas as forças. Resistir!


A chuva caía forte. Trovões eram ouvidos ao longe. Ela abriu e fechou a boca várias vezes para protestar, mas não havia o que falar. A verdade é que tinha medo, tinha muito medo. E o pior, não queria admitir. De forma rápida, abriu a porta do carro e saiu. O vento forte recocheteou os fios róseos e em questão de segundos, ela já estava encharcada. Segurou na saia do vestido, levantando-o para poder caminhar melhor e correu na direção do dormitório. O salto fazia "toc-toc" no chão enquanto a água respingava cada vez que ela pisava no chão molhado. A gotas da chuva misturou com as lágrimas que rolavam pelo rosto feminino. Ino acertara em escolher uma maquiagem a prova d'água.



Sasuke levou segundos para entender que ela estava fugindo de sí, mais uma vez. Piscou atordoado e num rompante, abriu a porta do carro e saltou para fora do mesmo. O frio bateu contra o rosto masculino e no mesmo instante, as pálpebras masculinas ficaram geladas. Os fios negros ensoparam e ele correu também.



- SAKURA! - Sasuke gritou em meio a chuva, gotas de chuva saíram de sua boa junto com o som - SAKURA, ESPERA!



- ME DEIXA, UCHIHA! - gritou por cima do ombro e parou em frente a porta, pronta pra abri-la.



- VAI FUGIR? - gritou, parando de correr à poucos metros dela. O cenho estava franzido, os olhos estreitos. A chuva castigava com tanta força que mesmo estando à menos de cinco metros dela, era difícil enxergar devido à intensidade da água. Ele estava ofegante, desesperado. - De... novo?



Sakura parou com a mão na maçaneta da porta. Os olhos ficaram paralisados, o peito subia e descia em uma respiração pesada, a água da chuva fazia com que fosse difícil manter os olhos muito abertos. Em câmera lenta, ela virou, olhando pra ele com o cenho franzido. Piscou várias vezes para tentar limpar a imagem borrada dele à sua frente, mas a chuva junto com as lágrimas não ajudavam muito.



- Fugir? - inclinou a cabeça e apertou o vestido entre os dedos - Fugir!?



- Sim, Sakura. Fugir.



- Eu não estou fugindo! - esbravejou e balançou a cabeça - Só não acho neces...



- Fugir sim! - fez um gesto com a mão - É só o que você faz. Você disse que iria me deixar tentar, disse que não iria fugir, mas você foge todas as vezes. - balançou a cabeça e isso fez gotas da chuva voarem, mas logo o cabelo ficou encharcado novamente - Eu tento, tento, mas você toda vez escorrega por entre meus dedos! - abriu a mão, mostrando-a para a Haruno - VOCÊ DESLIZA POR ENTRE MEUS DEDOS, PORRA!



- EU NÃO ESTOU ESTOU FUGINDO! - gritou também, levantando ainda mais a saia do vestido e começou a caminhar na direção dele. O penteado bem elaborado agora estava desfeito. Os fios róseos caíram desregulares pelas costas e ombros dela, deixando claro a bagunça que ela estava - EU.NÃO.ESTOU.FUGINDO. - gritou, ofegando



- ESTÁ SIM! - ele estava ofegante também. Com raiva, caminhou na direção da Haruno enquanto falava e gesticulava com a mão. A roupa social estava pesada, o sapato social encharcado e isso dificultava os passos dele - Como posso te reconquistar desse jeito?



Outro trovão estremece o céu e no mesmo instante, um carro passa do outro lado da rua buzinando. Provavelmente achando que eles são dois malucos que estão numa tempestade daquela, quando o céu estava prestes a cair, correndo o risco de tomar um relâmpago bem na cabeça.



- Pra que? - para à pouco menos de dois metros dele e gesticula com a mão livre - Pra que insistir nisso, Sasuke? - pisca rápido, afastando as gotas. Ela passa a língua entre os lábios e acaba engolindo um pouco da chuva - Esquece isso! Não vai dá certo!



- Por que não? - para também, ofegante - Por que, Sakura?



- Porque nós dois somos totalmente diferentes! - apertou o tecido entre os dedos ainda mais e com a mão livre, apontou para ele - Porque você pode me machucar novamente. Porque eu posso te machucar. Porque nós dois somos voláteis demais. Explosivos demais... ISSO nunca vai da certo! - um relâmpago quebra o céu e ilumina o rosto dos dois. 



Tanto ele quanto ela estavam com o cenho franzido, com os olhos cheios de lágrimas, com os olhos estreitos, ofegantes, com frio, ensopados, desarrumados. A roupa elegante, agora jazia banhada de água.



- Sempre fomos. - lembra, baixo - E nem por isso não fomos felizes.



- Mas no final, eu saí machucada. - relembra e funga - Não quero sofrer novamente, Sasuke. Não quero ter que passar por tudo novamente. Não quero ter que recolher meus cacos novamente. - as lágrimas escorrem pelo rosto - Levei dois anos para recolher todos, e ainda os estou colando.



Ele ficou em silêncio por longos segundos até que caminha suavemente até ela e para em frente a Haruno, olhando-a nos olhos. A respiração dele agora era suave, em contraste com a dela que era irregular.



- Eu não vou te magoar novamente.



- Não consigo acreditar. - murmura.



- Não consegue ou não quer? - respira fundo.



- Faz diferença?



- Faz. Eu errei? Errei, mas foi por medo, Sakura. Você sabe disso. - olha pro lado e respira fundo, voltando a olhar para ela - Não quero cometer o mesmo erro. Não quero te perder novamente. Nós dois sofremos com minha decisão no passado, mas estou aqui tentando consertar o futuro porque eu te amo. Porque eu não quero ter que olhar para frente e saber que não te tenho... - para pra respirar já que estava falando rápido demais - Mas você... você fica botando uma pedra no caminho toda vez que estou chegando perto. E eu... eu não entendo.



- O que você não entende? - franzi o cenho.



- Eu não entendo você, Sakura. Não entendo seus sentimentos. Não entendo sua posição nisso tudo. - abre os braços - Uma hora eu acho que te entendo, mas na outra... - suspira. Agoniado, o moreno esfrega o rosto com as duas mãos e passa a língua entre os lábios. Outro relâmpago corta o céu, iluminando temporariamente a ambos - Você ainda me ama?



Sakura olha espantada para ele. Como assim ele perguntava uma coisa daquela? Certamente a chuva já o estava deixando resfriado e provavelmente com febre. Não é possível. Ela abre e fecha a boca várias vezes enquanto sua respiração fica complicada. Confusa, a Haruno desvia o olhar do dele e aperta a saia do vestido que estava em sua mão. O tecido já estava pesado e os nós dos dedos dela, brancos de tanta força que colocava, mas precisava de um ponto de dor para lembrar de onde estava. Precisava daquilo para se manter sã.



- Me diz, Sakura. - baixou a voz em um tom - Você ainda é apaixonada por mim?



Sem conseguir falar, Sakura simplesmente baixa a cabeça e fecha os olhos. Precisava se manter distante dele. Precisava deixar as coisas do jeito que estavam. Ela tinha medo. Tinha muito medo. Seu corpo tremia, não sabia se de frio ou de medo das palavras, por isso, preferiu ficar calada. Sabia exatamente o que sentia por ele e por conhecer totalmente seu sentimento, ela preferiu calar... Não tinha forças para lutar contra algo tão grandioso. Perdida em sua própria batalha, sentiu quando mãos frias e úmidas tocaram seu rosto e o ergueu. Relutante, ela abriu os olhos e se deparou com os órbes negros mirando-a fixamente. Ele estava perto, perigosamente perto, segurava seu rosto com ambas as mãos, a respiração desregular dele causava arrepio em sua coluna. Com medo, Sakura fechou a boca numa linha fina enquanto franzia ainda mais o cenho.



- Você ainda sente algo por mim? - sussurrou tão baixo, que ela só foi capaz de ouvir porque estava junto à ele - Me diz que não e eu vou embora... Me diz que sou realmente insignificante e eu prometo nunca mais tocar no assunto... - respirou fundo - Mas eu preciso ouvir de sua boca. Por favor, me responda, eu sou insignificante para você?



Ele a olhava com tanta intensidade que ela se sentia quente. Não só no corpo, mas na alma também. Ela via chamas dançarem pelas ires negra dele. Ele estava ofegante, as mãos frias, o corpo tremia e ela não sabia se ele estava nervoso ou com frio. Sem conseguir se controlar, o queixo dela treme e lágrimas grossas escorrem pela bochecha gelada, morrendo na palma das mãos dele.



- V-você sabe... - funga, sussurrando - Sabe que... - engoliu um soluço que ameaçou sair - Não é.



Ao ouvir aquilo, ele deu um sorriso nasalado e balançou a cabeça enquanto sua boca se abria em um sorriso que mostrava todos os dentes e os olhos ficavam marejados. O moreno respira fundo e balança a cabeça, feliz.



- Você é tão incrivelmente teimosa, Bear. - resmunga.



Sakura nem teve tempo de formular um xingamento, pois, teve seus lábios tomados com volúpia, seu corpo foi lançado para trás e ela deu dois passos, mas foi estabilizada quando as mãos dele a envolveram com determinação e ela sentiu os pés serem arrancados longos segundos do chão, até que ela estava de volta no piso, na ponta dos pés. O corpo masculino cobriu o corpo feminino e ela se sentiu quente, viva, faminta. Foi rápido a forma como ele a abraçou e a beijou e apesar do beijo ser urgente, de baterem vez ou outra os dentes, ela se sentiu em casa. A mão dele envolveu a cintura dela com gosto, puxando-a para si enquanto a outra mão foi para os cabelos femininos e se prenderam nos fios molhados, prendendo-a a si e tudo o que ela fez foi corresponder. Com lentidão, soltou a saia do vestido e ergueu as mãos para o peitoral dele, agarrando o paletó com força, correspondendo ao beijo.





*-*-*-*-*-*-*


Músicas do Capitulo: 
Un-break my heart - Toni Braxton
E agora nós - Sorriso Maroto e Ivete Sangalo


Comentários

  1. Geeeeeeente, passei quase todo o capítulo tensa... queria logo essa explosão de paixão... de amor entre o Sasuke e a Sakura!! Claro que ela ainda tem medo, mas precisa se dar uma chance de ser feliz... o medo não pode impedi-la de viver a sua história de amor!!

    O beijo deles foi LINDOOOOOOOOOO e de arrepiar!!!

    Continuaaaaaaaaa
    Bella

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  2. Uau sem palavras pra descrever tamanha maravilha.
    Parabéns continua logo por favor.

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  3. Até q enfimmmmmm!!!!! Tava Aki surtando com a Sakura!!!! Kkkkkkkk que beijão hein!!!!!

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  4. Nossa por um momento achei que ela ia recusar ele mais uma vez, capitulo maravilhoso.

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  5. Dar raiva desse medo da Sasa, é sério!
    Poxa ela sabe o pq! Mais ATÉ QUE ENFIIIIM O BEIJO SAIU 😍😍😍😍

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