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Gypsy - Fagulha 34

  Desceu do cavalo com a ajuda de um dos guardas e no mesmo instante, teve Sasuke ao seu lado. Com pressa, retiraram a capa e o véu que os protegia dos castigos do deserto. Sasuke entregou a bolsa que carregava a um guarda e depois segurou na mão de Sakura, guiando-a para dentro do palácio. E ela se permitia ser guiada. Percorrer aqueles corredores novamente estavam deixando Sakura atordoada. Durante o caminho, encontrou algumas das meninas e apenas meneou a cabeça de forma breve, sem perder tempo. Não que ela não desejasse parar e conversar, mas sim, porque Sasuke a arrastava o mais rápido possível. Assim que chegaram na porta do quarto de Itachi, Sakura sentiu um arrepio percorrer a coluna. Olhou brevemente por sobre o ombro e encarou por poucos segundos a porta do quarto que antes lhe pertencia. De alguma forma, sentia-se nostálgica. Suspirou, olhando para frente, encarando a madeira bem tabalhada do quarto de Itachi. Sentiu um leve aperto na mão e olhou para o lado, encontrando os

Reencontros - Capítulo FINAL

  A casa estava de pernas pro ar. Já era noite, mas parecia que um furacão tinha passado pelo local. Vários brinquedos decoravam a sala, além de uma enorme cabana que havia tomado o espaço do tapete. Na cozinha, pratos sujos ordenavam a pia enquanto um pequeno pedaço de bolo de chocolate deixava a lembrança daquilo que horas atrás, havia sido um delicioso bolo feito com muito amor. Na área da piscina, várias boias de bichinhos, toalhas e uma churrasqueira que ainda queimava tímida também mostrava a bagunça que havia sido feita ali mais cedo. Porém, por mais que a casa toda estivesse uma enorme bagunça, estava bem silenciosa. No andar de cima, porém, se encontravam os motivos de toda aquela bagunça. O quarto do casal estava vazio, mas outros dois quartos encontravam-se ocupados. No primeiro quarto, Sasuke estava deitado em uma pequena cama infantil de carrinho e em seus braços, repousava um garotinho de cabelos róseos e olhos extremamente negros. Com seus dois anos de idade, o menino es

Gypsy - Fagulha 33

  Os cavalos trotavam afoitos já fazia um bom tempo. A noite estava gélida e avançada na madrugada enquanto eles mantinham o ritmo acelerado. Mesmo com o rosto protegido pelo véu, Sakura sentia o nariz gelado e as bochechas também. Seus cílios lhe causavam arrepios todas as vezes que piscava e eles batiam na pele ao redor dos olhos. Esse era um lado ruim do deserto, o calor intenso de dia e o frio aterrorizante a noite. Sasuke não se encontrava tão diferente. Mesmo estando com o rosto protegido, sentia-se tremendo pelo frio. Mas não queria parar. Seu irmão já não tinha mais tanto tempo e ele temia por isso. Temia por não conseguir encontra-lo com vida quando chegasse. Percebeu o cavalo perder um pouco do ritmo e decidiu que era melhor parar, ou o animal não aguentaria. Respirou fundo e começou a olhar ao redor procurando um lugar para poder pousar, mas não havia nenhum lugar indicado, até que, minutos depois, ainda cavalgando, encontrou uma espécie de caverna. Teria que ser ali. Acenou

Reencontros - Capítulo 65

O dia amanheceu chuvoso. Sakura suspirou enquanto embolava na cama. As costas doíam muito, as pernas estavam bastante inchadas e as olheiras já se faziam presentes. Não estava mais conseguindo dormir tão bem. Suspirou tentando sentar, mas teve bastante dificuldade em fazer a ação, conseguindo apenas três minutos depois. Respirou fundo e passou as mãos nos cabelos, olhando ao redor, vendo Sasuke dormindo ao lado. Fechou brevemente os olhos, cansada. Mais uma noite que passava basicamente em claro, sentindo os chutes nas costelas enquanto o marido tentava acalentar a ela de alguma forma. Estavam ambos exaustos. Sakura espreguiçou-se, olhando ao redor, vendo o quarto todo arrumadinho com um pequeno bercinho num canto, pronto para ser usado. Acabou dando um pequeno sorriso. Bocejou, olhando para a janela bem protegida pela cortina pesada e pensou em abrir para sentir um pouco do calor do sol. Desde que havia completado sete meses de gestação que tinha suspendido as cirurgias e ficava a

Pelotão 28 - Capítulo Quarenta e Seis

  Quando os primeiros raios de sol surgiram, Sakura levantou. Ainda era muito cedo, mas ela já ouvia a movimentação do lado de fora da cabana. Sabia o que a aguardava em algumas horas e por isso, havia dormido muito mal. A bolsa já estava pronta no canto e a roupa que iria vestir também estava separada, por isso, decidiu se arrumar logo para poder, pelo menos, tomar café da manhã com Naruto. Falando no loiro, ele não havia recebido a notícia muito bem, é claro. Exigiu conversar com o padrinho - o que não foi atendido -, exigiu que Sakura não fosse - o que, obviamente, também não foi atendido -, também exigiu que fosse ele o Capitão que faria a guarda dela - prontamente negado. No fim, restou a Naruto ficar soltando todos os palavrões existentes dentro do posto médico enquanto Sakura tentava acalma-lo. O que foi em vão. Ainda de noite, Gaara foi até lá conversar com Naruto para tentar aliviar o coração do amigo e jurou defender Sakura com a própria vida. Naruto, por sua vez, fez milhare