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Mostrando postagens de agosto, 2016

Fugitivos - Capítulo Trinta e Dois

Ontem foi um dia sem muitos acontecimentos. A aula de dança foi bem simples, o Yahiko não pode vir porque teve sei lá o que na universidade, então fiquei apenas no ballet. Falando nisso, mas sem ter nada a ver, o Sasuke tá a ponto de morrer de curiosidade. Ontem eu disse ao pai dele que teríamos trabalho e claro que não temos trabalho nenhum. O que o Uchiha não sabe é que o trabalho na verdade vai ser um evento muito, muito bom que eu estou doida para ir, mas não quero ir sem um par. Agora eu estou aqui socando a porcaria do saco de areia enquanto o Uchiha segura-o me olhando com olhos de águia. O cara tava muito curioso e havia me dado um treino terrível hoje, tudo por castigo. Já estava quase na hora de ir embora e quase não havíamos trocado uma palavra. Ele fez voto de silêncio. Dou mais uma sequência de socos e então paro ofegante enquanto ele solta o saco. Sasuke – Bom... * pega uma toalhinha e joga pra mim * Seus socos estão realmente muito bons. Mais firmes, mais est

Fugitivos - Capítulo Trinta e Um

Descia do ônibus com as meninas ao meu lado tagarelando sobre o final de semana (deixando bem claro que não colocamos o assunto “Ceita” no meio já que a Tenten não fazia parte). Conversamos sobre as provas que estavam perto, sem falar que as meninas já conversavam sobre meu aniversário que levaria um tempo para chegar, mas que era o mais próximo do grupo. Seguindo para as escadarias do colégio, ví em um canto no estacionamento ninguém mais, ninguém menos que o Sasuke com o pai em frente a ele. Pela cara do Uchiha mais novo, o papo não estava tão agradável, sem falar que o Fugaku gesticulava vez ou outra. Ino – Aquele é o sogrão? * me olhou curiosa* Sakura – Se você tá querendo saber se é o pai do Sasuke a resposta é sim, já o fato do “sogrão” devo lhe dizer que não. Tenten – O papo alí não parece estar bom. Sakura – Eu sei... * ainda olhando, mordo meu lábio inferior... Acho que vou lá ajudar o Sasuke * Meninas, falo com vocês depois. Hinata – Mas... Man

Projeto Ampulheta - Capítulo 16

Os lábios quentes e úmidos do Uchiha dançavam com os meus de forma suave e majestosa. A mão que estava em meu rosto foi para a minha nuca e eu fiquei na ponta dos pés para aliviar a diferença de tamanho entre nós dois. Sua língua pediu passagem timidamente e eu cedi sentindo-o apertar levemente minha cintura. Naquele momento, era como se apenas nós dois existíssemos no mundo. Eu sentia seu coração palpitar em baixo da minha mão direita que estava apoiada em seu peito enquanto ele acariciava minha nuca de forma gentil. Lentamente o beijo foi parando, nossos olhos se encontraram e eu senti meu rosto queimar, porém não fui a única, as bochechas dele estavam coradas e seus lábios inchados. Ofegantes e um pouco confusos pelo que tinha acabado de acontecer, nossos olhos não se desgrudavam. Ele deslizou a mão de minha nuca até meu rosto novamente e abriu um pequeno sorriso. - Isso é muito errado. – murmurou. - Eu sei. – murmurei de volta. - É... - Que se dane! Atir

Jarros de Almas - Capítulo 4

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 Descia as escadarias de Mykonos animada. O barulho de sua rasteirinha nos cascalhos que encontrava pelo caminho era agradável aos seus ouvidos e quando chegou três ruas abaixo da rua em que morava encontrou os olhos azuis e os olhos cinzas das duas melhores amigas. Sorriu para elas e elas lhe sorriram de volta. A de olhos azuis era loira, esbelta e uma perfeita Grega, a de olhos cinzas era morena, de pele aveludada e parecia uma miragem. Assim que se aproximou, recebeu um abraço coletivo. - Saky! Assim não vamos conseguir conquistar ninguém. – A morena lhe advertiu animada. - Não me venha com isso, preciso me esforçar para me destacar entre vocês duas. – Revirou os olhos. - Isso é muito injusto vindo de uma Theá. – A loira fez biquinho. - Deixem disso, precisamos ir. Não quero perder nem um segundo se quer. As meninas concordaram com um aceno de cabeça e sorrisos. Ambas sabiam sobre a vida da rosada, no início foi bem difícil fazê-las acreditar, mas mais difíci

Fugitivos - Capítulo Trinta

O teto do meu quarto nunca foi tão interessante como tem sido nos últimos 29 minutos. Ainda estou anestesiada pelo teste de ontem. Saber que estou na Ceita faz meu corpo querer agir de uma forma diferente, mas ainda não sei como. Hoje receberíamos todas as informações e na medida em que o tempo avançava, eu ficava mais nervosa. Pouco antes do almoço recebi um e-mail da Ceita: - Casaco - Calça - Tênis - Lanterna - Bússola - 18:00 Era só isso. Provavelmente o Uchiha teria a informação do local, então relaxei. Falei para meus pais que iria “sair com a galera”. Meu pai perguntou quem era “a galera” e eu disse que o pessoal da escola. Ele insistiu em nomes e eu disse que “a galera, ué!”. Ele perguntou se precisava me levar e eu falei que iria com um amigo e meu pai logo tratou de perguntar quem era o amigo e eu só fui liberada do interrogatório quando disse “Uchiha” e minha mãe surtou dizendo para meu pai me deixar em paz. Mãe boa, não é? Não! Claro que

Projeto Ampulheta - Capítulo 15

Meu pé estava pesado em cima do acelerador. Eu pisava no pedal como se aquele objeto fosse o culpado por tudo o que eu estava sentindo. A passada de marcha era brusca. Os vidros baixos da janela permitiam o vento gélido adentrar no carro e sacudir meus cabelos violentamente enquanto no painel, eu via o carro chegar à 280 km. A curva à minha frente era fechada. Troco de marcha novamente e desacelero virando o volante, o carro derrapa na pista, mas logo fica estável novamente e eu volto a acelerar. O ronco do motor fazia meu coração pulsar acelerado enquanto meus dedos formigavam. Aperto as mãos em torno do volante com mais força fazendo mais uma curva. Vejo o fim da pista e passo a marcha novamente e quando o final se aproxima, piso no freio enquanto giro bruscamente o volante dando um cavalo de pau. O barulho dos pneus deslizando no asfalto fez um sorriso enorme surgir em meu rosto. Quando o bebê para de girar, desligo o carro ao mesmo tempo em que escuto aplausos soarem de