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Mostrando postagens de agosto, 2020

Pelotão 28 - Capítulo Quarenta e Um

  Sem dúvida aquele era o dia mais exaustivo de sua vida. Havia passado horas na cirurgia de Naruto, além de ter que aguentar as gracinhas de Sasori e o fato de ficar ligada a cada segundo no que ele fazia, mas no fim, Naruto estava bem. Ajustava o soro dele, sentindo os olhos pesarem. Já fazia algumas horas que não pregava o olho e toda a tensão a deixava ainda mais cansada. Com um enorme suspiro, passou a mão pelos fios loiros, agora, raspados do lado esquerdo e deu um sorriso nasalado. Naruto parecia tão cansado. Estava muito pálido e certamente, fraco, mas seu peito subia e descia tranquilo. Graças a Deus não precisava mais do respirador, o que já deixava a médica bem feliz com isso. Após a cirurgia, Sasori havia se retirado, alegando que precisava descansar, o que Sakura agradeceu piamente, afinal, não aguentava ficar olhando para a cara daquele aborto em forma de gente. Sentou na beirada da cama e com cuidado, segurou na mão do Uzumaki, acariciando o dorso. - Você vai ficar bem.

Gypsy - Fagulha 30

Imagem
Encarava o próprio reflexo no espelho. O interior da carruagem estava levemente escuro, não sendo pelas velas acesas ali, iluminando a penteadeira onde ela estava sentada a frente. Piscou os longos cílios, pegando o lápis e terminando o delineado bem feito. Com um enorme suspiro, pousou o lápis sobre a penteadeira e levantou da cadeira, seguindo até a cama e pegando o último véu, envolvendo-o no rosto. O corpo estava totalmente coberto por véus coloridos. Três estavam pendurados na saia, o quarto envolvia a barriga, o quinto envolvia o busto, o sexto envolvia suas costas e o sétimo, escondia seu rosto. Pouco se via de seu corpo. Apenas os punhos decorados com pulseiras e os pés descalços. Respirou profundamente e saiu da carruagem que chamava de casa. Tinha decidido ir se arrumar ali, afinal, não queria ouvir os conselhos de Hinata. Do lado de fora, olhou para o céu e viu a lua brilhando majestosa. Ouviu os sons da noite e fechou os olhos, apreciando aquela calmaria. Tornou a abrir os

Pub - Drink 37

  Aquele dia estava, definitivamente, tirando-a do eixo. Havia recebido outra ligação da clínica e dessa vez, eles pegaram bem pesado. Encarou-se no espelho mais uma vez e respirou fundo. Só havia um jeito de conseguir algum dinheiro e por mais que ela não concordasse, precisava fazê-lo. Pegou a bolsa sobre a cama, pegou as chaves e saiu do pequeno apartamento. Desceu os lances de escada e passou pela portaria sem nem falar com o porteiro. Não estava com nenhum ânimo. Seguiu até o ponto de ônibus e não demorou para estar sentada a caminho do pub. Encostou a testa na janela e fechou os olhos, respirando fundo. Depois que resolvesse isso, precisaria procurar outro local para morar. Talvez um kitnet, um quartinho ou algo que se encaixasse em seu orçamento, agora, estrangulado. Quando tornou a realidade, viu que estava chegando em seu destino, por isso, levantou e solicitou a parada. Minutos depois, estava em frente ao pub. O horário ainda era cedo para funcionamento, mas sabia que G