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Mostrando postagens de outubro, 2020

Pelotão 28 - Capítulo Quarenta e Três

  Correu até ele e encontrou os olhos azuis confusos. A íris estava levemente dilatada enquanto ele olhava para todos os lados. Sakura sentiu o peito aquecer quando os olhos dele pousaram sobre si e ele suspirou, como se estivesse se acalmado. Sasuke apertou o braço do amigo e no mesmo instante Naruto olhou para ele. - Seu filho da puta desgraçado! - o moreno xingou, sorrindo de orelha a orelha - Você quase nos matou de susto, seu bastardo. - Ei... - Sakura chamou, tocando-lhe no ombro com cautela. O loiro olhou para ela - Você consegue me entender? Ele abriu a boca para falar algo, mas tudo o que saiu foram balbucios confusos. Ele fez uma careta, fechando os olhos apertados, pigarreando. Ela já havia visto aquilo várias vezes, por isso, correu até um bebedouro que ficava em um canto do posto, pegou água e voltou correndo para onde ele estava. - Aqui, beba um pouco. - levou o copo aos lábios dele. Sasuke se prontificou em ajudar, segurando Naruto pelas costas, o erguendo minimamente pa

Gypsy - Fagulha 31

  O dia mal havia raiado e Itachi já estava acordado. Não tinha dormido nada. Sua mente não havia desligado desde que Sakura tivera sobre ele naquela cama na noite anterior. As imagens dela dançando sobre si balançando o quadril, ela sentando sobre o seu colo e o beijo o atormentavam. Ainda conseguia sentir o gosto da boca dela na sua. Ainda conseguia sentir o calor do corpo dela sobre o seu. Ainda conseguia sentir o próprio corpo quente quando lembrava do quadril dela balançando no ritmo da música. Mas então lembrava do que aconteceu depois. Lembrava de Sakura pegando sua mão, esbugalhando os olhos e começando a tremer. Lembrava de ela balbuciar "maktub" e de olhar para si, espantada. E a parte mais terrível: lembrava dela pular da cama e sair correndo do quarto. Essa última o matava. Principalmente porque aquela era a última noite dela no palácio. Ele não queria que fosse daquele jeito. Não com ela fugindo. Não com ele gritando atrás dela perguntando o que havia

Pub - Drink 38

  Os acionistas falavam agitados, mas ele não conseguia prestar atenção em nada. Olhava para a enorme janela na parede oposta enquanto os pensamentos eram povoados por olhos verdes, cabelos róseos e um sorriso decepcionado. Fazia alguns dias que não a via e desde então, tinha entrado em decadência. Não comia direito, não dormia nada, não conseguia trabalhar... Estava em completo estado de letargia. A culpa o corroía por dentro com tanta violência que andar de cabeça erguida era difícil. Todas as noites, dirigia até o Pub e ficava parado do outro lado da rua por horas, esperando vê-la, mas nunca a viu, então dirigia até estar em frente ao pequeno prédio onde ela morava, mas as luzes apagadas deixavam claro que a Haruno não estava em casa, então decepcionado, dirigia de volta para a própria casa e deitava na cama encarando o teto, sucumbindo ao próprio desânimo por ter sido tão cruel com a única pessoa que não merecia. Durante esses dias, havia percebido que sentia mais a falta del