Contos da Nyx

Estava em frente ao portão de casa quando o busão chega. Subo correndo as escadas e vejo (por algum milagre do destino) a Ino e a Tenten sentadas com a Hinata. Caminho até elas e sento ao lado da Tenten já que a Ino dividia o banco com a Hinatinha que tinha um sorriso de orelha a orelha. Elas me olham de lado e eu estreitei os olhos para as três. Sakura – O que houve? Ino – A Hina tá namorando! * bate palmas* Sakura – Quê? * esbugalho os olhos* Hinata – Pois é. * balança a cabeça frenética * O Naruto pediu ontem. Sakura – Você também?! Hinata – Como assim “eu também?” * franzi o cenho* Sakura – O Sasuke me pediu ontem... Tenten – Então... * ela me interrompe, mas é interrompida também* Ino – Ai santo Odin das causas impossíveis! * leva as mãos à boca * Então... AI ODIN! * a Ino grita e todos no ônibus olham para ela* AI ODIN DO CÉU! Sakura – Ino! * sussurro escorregando no banco, me escondendo* Hinata – Se controla, Ino. * olha ao redor*

Olhava para o corpo nu em cima da cama sentindo sua boca formigar. Ela estava em torpor, era o momento certo para fazer o que bem desejava. Se aproximou com cutela da cama e colocou a mão por trás da nuca da mulher e a puxou para sí erguendo o corpo dela de encontro ao seu. Ela estava praticamente ajoelhada na cama, com os braços caídos nas laterais, os olhos entreabertos e apenas sentiu os lábios do homem tomarem os seus em um beijo que apenas ele sabia dar. Aquele beijo que lhe tomava os sentidos, que lhe deixava bamba, que a fazia esquecer quem era. Ela tentou levantar as mãos para pegar nos cabelos macios que ele tinha, mas ela não possuía forças, seu corpo ainda não tinha se recuperado da noite intensa que havia tido com ele e pouco a pouco foi sentindo a escuridão tomando conta de sí e sem lutar, ela se permitiu ir junto com o cansaço que a puxava para o fundo de seu subconsciente. Já o homem observava a mulher que o beijava de olhos fechados, desfalecendo cada vez ma

Meu corpo é prensado ainda mais contra o balcão enquanto uma mão do Uchiha vai para meus cabelos e a outra envolve meu corpo na cintura me puxado ainda mais para sí. Meus pés quase não tocavam o chão e minhas mãos sobem para seus cabelos onde eu puxo os fios com um pouco de força e ouço um pequeno gemido escapar dos lábios do homem. A mão que envolvia minha cintura desliza por minhas costas de forma lenta e possessiva, subindo sôfrega, enquanto a mão que estava nos cabelos, envolve os fios puxando-os levemente. A minha mão que estava nos cabelos do Uchiha vai para a nuca dele enquanto a outra mão desce por seu ombro e eu deslizo suavemente as unhas por seu peitoral sentindo-o estremecer levemente. E isso parece fazê-lo acordar do torpor em que estava. Como se tivesse levado um choque, ele se afasta de mim com brusquidão e as costas dele esbarra no fogão. Estávamos ofegantes, assustados, excitados... Ele me olhava com os olhos esbugalhados, os lábios muito inchados, o ro

As pessoas costumam dizer que em certos momentos de nossas vidas as coisas passam em câmera lenta, os barulhos tornam-se zumbidos e as imagens tornam-se flashes. Agora eu tenho total certeza disso. Enquanto estou aqui, abraçada com o Sasuke, vendo-o olhar em meus olhos esperando minha resposta, tudo o que consigo capturar são as luzes que parecem dançar em seus olhos negros, a música que toca ao fundo eu nem sei dizer qual é, mas deve ser algo lento já que ele está me conduzindo numa dança. Seria bolero? Tango? Não sei bem... Ele tem um sorriso mínimo de canto e parece estar se divertindo com a situação enquanto meu estomago despenca para o útero. Pisco atordoada várias vezes para a situação. Ok. Ele me pediu em namoro. Eu não esperava por isso. Ok. Ele SÓ me pediu em namoro... SÓ isso... Ai Odin! O Sasuke leva uma mão até meu rosto e coloca uma mecha do meu cabelo atrás de minha orelha, sua mão desliza para a parte de trás de minha cabeça e ele conduz minha cabeça até seu

Os olhos azuis da minha amiga estavam tão esbugalhados que fazia medo não saírem da órbita, sem falar em suas pupilas que estavam dilatadas. Ela estava paralisada já a alguns segundos enquanto piscava incrédula. Como se saísse do transe, ela respirou fundo enquanto ficava ereta e abria a boca em um gritinho mudo e suas mãos foram para o rosto em espanto. - Eu não vou pirar. Eu não vou pirar. Eu. Não. Vou. Pirar. – sua voz era aguda. - Não pire, por favor. Eu já estou descontrolada o suficiente por nós duas. - Menina, me conta esse babado todo. - Ai, Ino. Não tem muito o que contar... - COMO NÃO TEM? – me corta, levantando- VOCÊ BEIJA UM BOFE DAQUELE E DIZ QUE NÃO TEM O QUE CONTAR. É CLARO QUE TEM O QUE CONTAR, SAKURA. É ÓBVIO QUE TEM O QUE CONTAR! - Ino! – levanto espantada vendo a porta do laboratório abrir e o Konohamaru entrar.  – Se acalma, tá legal. - Tá. – respira fundo olhando para trás e acenando para o garoto enquanto ele sorri de volta. Aprovei