Projeto Ampulheta - Capítulo 26

Os loiros me olhavam sérios. Certamente tentavam digerir o que eu tinha acabado de falar, mas também pareciam não acreditar no que eu falava. Caminhei até a máquina e sentei  nela – já que estava aberta -  a Ino e o Naruto sentaram cada um ao meu lado. A Ino parecia estar tão paralisada quanto eu enquanto o Naruto pegou minha mão esquerda.

- Calma, Saky... Explica isso direito.

- Como assim ele sabe? Ele falou? – a voz da Ino estava mais aguda.

- N-não exatamente. – minha voz não passava de um sussurro – Ele... Ele deu a entender que sabia e bem... o Kabuto não é do tipo que dá indiretas. – respiro fundo. – Nem do tipo que sabe de algo assim e fica quieto.

- Não... Ele não é. – a voz do loiro era tão baixa quanto a minha. – Ele vai investigar isso a fundo e sabe-se lá o que pode fazer caso descubra.

- Que droga... – Ino levanta e caminha de um lado para o outro na minha frente – E agora?

Levanto o olhar para ela que estava parada perto da mesa de controle com as mãos na cintura. “ E agora?”... “E agora?”... Viro a cabeça lentamente e olho para o Naruto que continuava segurando minha mão. Os olhos azuis estavam “caídos” enquanto eu percebia sua respiração lenta e comprida. Desvio os olhos dos dele e olho para o “nada” enquanto a pergunta da Ino ecoa por minha cabeça... “E agora?”.

- Não... Não tenho muito o que fazer. – respiro fundo.

- Saky... – Naruto sussurra.

- Não tenho outra escolha, Naruto. – olho para ele enquanto meus olhos embaçam e minha garganta fecha.

- Então... Vamos ter que correr com a máquina, não é? – Ino caminha e se abaixa na minha frente colocando as mãos em minhas coxas.

- Pelo visto sim. – o Uzumaki respira fundo. – O Uchiha precisa voltar logo pro século dele.

- É. – sussurro e balanço a cabeça de forma positiva. O bolo que estou sentindo em minha garganta não era pra existir, mas tá aqui... me sufocando... me desnorteando… me fazendo querer gritar.

- Calma... – Ino aperta minhas coxas e levanta – Vamos pensar num modo de resolver isso.

- Como? – acabei franzindo o cenho enquanto levanto e passo as mãos por meus cabelos – Eu não vejo outra saída, Ino... O Kabuto está desconfiado e é claro que ele vai querer investigar isso. Fazer testes assistidos e sei lá mais oque.

- Nisso a Sakura tem razão. – Naruto levanta e fecha a tampa da máquina – Capaz dele trancafiar o Sasuke em uma sala aqui na Tókyo, colocar ele sob vigília e o expor à várias situações para ver como ele vai reagir.

- Ele faria do Uchiha um rato de laboratório? – a voz da loira sai esganiçada e nós três nos entreolhamos por um tempo – Droga... Faria sim. – murmura.

Caminho até o computador e começo a analisar os dados que tínhamos restaurados até agora. Tínhamos quase todos os dados restaurados, mas faltavam os mais importantes: Alinhar o espaço-tempo, contactar o tempo-local exato de onde o Sasuke havia sido retirado, Concluir a ligação de células e partículas. Puxo uma cadeira e começo a digitar de forma frenética alguns códigos que fariam com que o tempo-espaço ficassem prontos.

Muitos números e letras apareciam na tela enquanto meu cérebro entrava em colapso tentando reorganizar todos os dados e códigos que conheço. Meus dedos deslizavam pelo teclado enquanto ao meu redor o Naruto e a Ino empenhavam-se em fazer suas partes na pesquisa. O tempo foi passando e pouco à pouco parecia que ficávamos mais perto de finalizar, mas às vezes parecia que havíamos caminhado para trás. A ansiedade tomava conta de mim quando ouvi meu nome ser chamado. Levantei a vista e pisquei várias vezes antes da imagem da Yamanaka se tornava nítida em minha frente. Ficar olhando tanto tempo para a tela do computador havia me deixado meio tonta.

- Já está bom por hoje, Saky. - se espreguiçou.

- Ainda não… Só preciso terminar isso… - volto a olhar para a tela enquanto continuo digitando mais códigos.

- Sakura… Por hoje já deu. - As mãos do Naruto seguram as minhas mãos e ele as tira do teclado enquanto eu olho para ele com o cenho franzido - Vá pra casa, descanse.

- Não posso. - murmuro.

- Claro que pode, Saky. Amanhã continuamos. - Ino sorri pra mim.

- Não dá… Quanto tempo mais se passa, maior é a possibilidade do Kabuto querer usar o Sasuke como um ratinho.

- Ele não vai fazer isso. - Naruto gira minha cadeira com o pé e me puxa, fazendo-me levantar e ficar de frente para ele enquanto ele ainda segurava minhas mãos. - Nós não vamos deixar.

- É. Vai pra casa e aproveita aquele homem o máximo que você conseguir. - ela dá uma piscadela.

Olho para eles por um tempo e respiro fundo assentindo. Eles tinham razão. Eu precisava descansar para amanhã colocar todos os códigos em ordem. O Naruto me puxa e dá um beijo em minha têmpora enquanto a Ino me puxa e me dá um beijo estalado na bochecha. Sorrio para eles e quando olho para a tela vejo que já passava das 19:00. Me espreguiço e vejo que a Tenten e o Konohamaru haviam ído. Vou até a sala técnica e pego minha bolsa sendo seguida pelos dois loiros que me acompanham até o estacionamento.

Todo o caminho de volta para casa foi automático, não sei quanto tempo passou e pela primeira vez desde que eu tinha comprado o bebê, não o acelerei quando cheguei no bairro onde moro. Assim que estacionei na garagem aberta, desliguei o carro e fiquei com as mãos no volante, olhando para a porta de madeira de minha casa imaginando que em poucos dias o Uchiha não estaria lá dentro, me esperando, como sempre faz. O silêncio voltaria a habitar minha moradia e a solidão seria minha companheira novamente, a diferença é que dessa vez eu não a queria. Eu não devia ter me apegado tanto ao Sasuke, mas como não se apegar a ele? Como resistir ao charme de quando ele beija o dorso de minha mão e fala “Senhorita Haruno”? Ou quando ele me pede para ter pudor? Ou até mesmo quando ele fica envergonhado por qualquer besteira? Ou quando me olha daquele jeito único? Jogo a cabeça para trás encostando-a no encosto do banco e fecho os olhos respirando fundo. Era melhor controlar os nervos antes de entrar e assim o fiz. Quando a agonia começava a acalmar, peguei minha bolsa, jaleco e sai do bebê indo para casa.

Quando abri a porta de madeira, dei uma olhada rápida ao redor e não o ví. Desci os degraus que levavam para a sala e quando coloquei a bolsa em cima do sofá, ví o Uchiha sentado na espreguiçadeira que tinha perto da piscina. Ele estava com uma calça jeans e uma camisa de manga curta, sentado enquanto olhava para o céu. Retirei meus sapatos e respirei fundo enquanto caminhava até a porta de vidro que deslizou com minha aproximação. Ele olhou rápido para o lado e quando me viu abriu um sorriso encantador. O salto que meu coração deu foi imprevisível, bem como a paz que me invadiu. O Uchiha levantou e caminhou em minha direção enquanto eu fiquei paralisada na soleira da porta.

- Senhorita Haruno. - pega minha mão e beija o dorso dela - A Senhorita demorou.

- Desculpe. - mordisquei o lábio inferior enquanto me desculpava.

- Tudo bem. - suspirou enquanto sorria abobalhado - Preparei algo para comermos… Espero que não se importe. - desviou o olhar um pouco constrangido.

- Não… Tudo bem… - dou um sorriso forçado enquanto minha garganta voltava a fechar.

- Hun… - ele fica me olhando por um tempo e então franzi o cenho - Está tudo bem?

- Sim. - sussurro.

- Senhorita… - aperta levemente minha mão.

- Tô… bem… - respiro fundo. Que droga, eu preciso me controlar!

- Sakura… - o cenho dele franzi mais e o sorriso vai embora enquanto ele assume uma postura séria e preocupada - O que houve?

- Não… Não foi nada. - dou um sorriso.

- Tks! - balança a cabeça e solta minha mão. As mãos dele vão para meu rosto e ele me faz olhar em seus olhos. Era dificil olhar nos olhos dele e manter o controle porque o modo como ele me olhava era desumano, era como se ele me despisse, como se conseguisse ver tudo o que se passava dentro de mim... e nesse momento eu desabo. O bolo em minha garganta me faz engasgar e eu sinto as lágrimas escorrerem por meu rosto - Ei… Ei… Calma… - solta meu rosto e me envolve em um abraço. As mãos dele passeiam por minhas costas em um carinho suave - Sakura… Me conte o que houve… Por favor, me deixe ajudá-la…

- Na-não foi nada. - murmuro enquanto escondo o rosto no peitoral dele e o envolvo em um abraço apertado.

- Por favor, não minta pra mim. - beija o topo da minha cabeça enquanto continua fazendo carinho em minhas costas.

- É bobagem, Sasuke. - esfrego o rosto na camisa dele enxugando as lágrimas.

- Não… não é… eu te conheço o suficiente para saber que não choraria com bobagem, e vê-la assim é angustiante. - Afasta um pouco a parte de cima do tronco e me olha nos olhos - Deixe-me cuidar de você nem que seja um pouco, por favor.

Enquanto olhava nos olhos dele sentia que iria desabar. Os olhos dele estavam preocupados, o cenho franzido e os lábios formavam uma linha fina. Respiro fundo enquanto me recompondo aos poucos. Certo, ele precisava saber, ele tinha que saber que corria perigo… Respiro fundo mais uma vez, e balanço a cabeça de forma positiva enquanto pisco rápido para afastar as lágrimas dos olhos.

- É que… - pigarreio - O Kabuto desconfia de você.

- De… mim!? - franzi ainda mais o cenho enquanto tenta compreender - Venha comigo. - segura minhas mãos e me guia até a espreguiçadeira onde me indica para sentar e eu o faço. O Sasuke puxa uma cadeira e senta na minha frente sem largar minhas mãos - Me explique, por favor.

- Ele desconfia que a máquina funcionou, desconfia que você veio dela.

- Certo… Mas ele apenas desconfia.

- Sasuke, o Kabuto não é do tipo que desconfia e fica por isso mesmo. - mordisco o lábio inferior - Vai por mim, ele vai descobrir e quando ele descobrir vai te prender em uma sala e fazer um monte de testes com você.

- Ele seria tão… cruel assim? - franzi o cenho incrédulo.

- Seria. - suspiro fundo.

Ele fica me olhando por um tempo enquanto parecia digerir aquilo. Os olhos negros vão para algum ponto atrás de mim e ele faz algumas caretas. Finalmente parece ter entendido meu desespero, mas para minha surpresa, o Uchiha volta a me olhar nos olhos e me mostra um lindo sorriso cheio de confiança, segura minhas mãos de um jeito firme e quente e nesse momento eu sinto a tristeza ir embora, sinto o medo ir embora.

- Ele não vai. Sakura, ele não vai ter tempo para fazer tal atrocidade.

- Como não? - pisco incrédula - Sasuke, é o Kabuto!

- E é VOCÊ. - aperta minhas mãos - Eu sei que você está trabalhando na máquina, bem como confio totalmente em sua capacidade, afinal, eu estou aqui, não estou? - um sorriso genuíno se forma em seus lábios enquanto ele solta uma mão minha e coloca a mão em meu rosto… Aquilo me trás uma paz indescritível - Tenho certeza de que você conseguirá me mandar de volta antes que o Senhor Kabuto tenha certeza de qualquer coisa.

- Sasuke… - sussurro atordoada. Porque ele tem que agir assim?

- Não se atormente tanto, Senhorita. - o polegar dele faz um carinho suave em minha bochecha - Apenas faça o que já vem fazendo e tudo dará certo.

- Como pode ter tanta certeza? - murmuro.

Ele não responde, mas solta meu rosto e levanta, me estende a mão e eu a seguro. Ele me ajuda a levantar e eu fico de pé em frente a ele. As mãos do Uchiha deixam as minhas e ele segura no primeiro botão da minha camisa social e o abre, depois o outro e o outro… Pouco a pouco ele vai abrindo minha blusa e então desliza a mesma por meus braços e a coloca com cuidado sobre a espreguiçadeira me deixando apenas com sutiã. Seus olhos negros não deixavam os meus enquanto suas mãos continuavam o trabalho e dessa vez foi em minha saia lápis preta. Ele abriu o botão, baixou o zíper que tinha atrás e a fez deslizar por minhas pernas, me deixando com a calcinha.

O Sasuke solta minhas mãos e retira a camiseta e depois a calça ficando apenas com uma cueca box. Em momento algum seus olhos deixaram os meus durante o ato e aquilo só tornava tudo único. Ele voltou a segurar minhas mãos e dessa vez entrelaçou os dedos. Suavemente, ele me conduziu até a beirada da piscina e então soltou minhas mãos e me pegou no colo. Envolvi meus braços em torno do pescoço dele enquanto o moreno descia as escadas largas da piscina. A água logo nos tocou, estava morna, agradável, convidativa. Quando a água estava na altura do peito dele, o Uchiha me soltou suavemente e eu fiquei de pé dentro da piscina, mas as mãos dele envolveram minha cintura de forma carinhosa e ele inclinou o rosto, colando nossas testas. Apoiei minhas mãos em seu peitoral enquanto devolvia o olhar dele.

- Eu só tenho certeza de uma única coisa, Senhorita.

- De quê?

- Minha vida estava toda errada… até que eu vim para cá.

- Errada? - franzi o cenho… e mais uma vez ele não me respondeu.

Ele afastou a testa da minha e deu um beijo demorado na mesma, depois beijou a ponta do meu nariz e então seus lábios tocaram os meus suavemente. Fechei os olhos, entreabri a boca e senti os lábios dele fazerem todo o serviço. O beijo era calmo, sem pressa, enquanto suas mãos me abraçavam de forma cálida, delicada, como um carinho. Um choque percorreu minha barriga quando a língua dele tocou a minha e eu fiquei na ponta dos pés para poder corresponder aquilo. Sem dúvidas, o modo como ele me beijava era único. Deslizo minhas mãos por seus ombros e uma mão dele sobe até minha cabeça onde ele envolve os dedos nos meus fios.

O beijo continuava lento, mas era puro desejo. Nossas mãos acariciavam vagarosamente, mas firmes, decorando cada pedaço, era como se estivéssemos lendo um ao outro. A mão dele que estava em meu cabelo desce para o fecho do sutiã e ele o abre com facilidade. Tiro minhas mãos de seus ombros apenas para ele tirar o sutiã de mim e então volto a acariciar seus ombros enquanto meus seios tocam seu peitoral quente. Ele solta um suspiro pesado contra meus lábios e mordisca o inferior, puxando-o. Nossos olhos se encontram e havia nos olhos dele algo que eu não soube decifrar… Havia algo desenhado alí que eu não conseguia reconhecer, mas que era lindo… Era único… Possuía um brilho diferente…

Os olhos dele percorreram meu rosto vagarosamente e pararam em meus lábios. O Sasuke passa a lingua entre os lábios lentamente e então beija meu queixo de forma demorada, depois meu maxilar, lóbulo e nuca. A boca dele trabalha em minha pele com cuidado, de forma a deixar gravado em minha mente a textura de seus lábios, e o calor de seu corpo e mãos que deslizavam por minhas costas. Inclino a cabeça para o lado e fecho os olhos enquanto minhas mãos deslizam para suas costas. Uma mão dele desliza por minha barriga até chegar em meu seio esquerdo onde ele aperta levemente e depois belisca lento o mamílo. Ofego quando sinto suas ações e isso só o faz repetir o ato. Murmuro apoiando minha testa em seu ombro e ele beija meu ombro carinhosamente. Sua mão massageia meu seio com maestria e então desce por minha barriga novamente, a ponta dos dedos passeiam pelo cós de minha calcinha e sutilmente adentram o tecido roçando minha pele.

Estremeço quando sinto a ponta dos dedos dele roçarem por minha entrada de forma lenta e então tocar meu ponto sensível, dedilhando-o. Ofego enquanto enterro meu rosto em seu ombro e aperto suas costas. Já ele, trilha beijos por meu ombro, até minha nuca e volta a dedilhar meu clitóris. Sinto meu corpo vibrar quando um dedo dele desliza para dentro de mim e só então percebo que eu ansiava por seu toque, que esperava por isso, que sentia necessidade disso. Seu dedo sai de dentro de mim e volta a passear por minha intimidade, desde seu início até seu fim.

Era tão lento que chegava a ser torturante… Mas era bom… Era muito bom, na verdade. Sinto-o mordiscar meu lóbulo e solto um grunhido baixo enquanto meu corpo se contorce levemente sob as carícias do Uchiha. Deslizo minhas unhas por suas costas e sinto os músculos dele retesarem enquanto seu membro começava a ganhar vida. Levo uma mão até seu abdômen e faço um carinho alí até sua cueca e por cima dela, deslizo a ponta dos dedos por sua extensão, e isso o faz soltar um gemido baixo.

Os toques eram sutis, suaves, porém únicos. Adentro minha mão na cueca dele e começo a massagear seu membro lento e ritmadamente, e ele estremece um pouco. Os lábios do Uchiha vão caminhando por meu pescoço e sobe até meus lábios novamente enquanto seus dedos aumentam a velocidade. Correspondo ao beijo dele enquanto meu corpo começa a sofrer espasmos devido suas carícias, mas quando eu já estou chegando lá, o Uchiha tira os dedos de dentro de mim. Solto um resmungo em protesto, mas ele me ignora e segura em minhas nádegas e me suspende. Prendo as pernas em volta da cintura dele e o moreno caminha na piscina até que minhas costas estejam encostadas na parede da piscina.

O beijo continua quente, urgente, possessivo. Puxo o membro dele para fora da cueca e afasto minha calcinha. Guio o membro dele de encontro à minha entrada e retiro minha mão, e ele empurra o quadril de encontro ao meu fazendo seu membro adentrar-me. Nós dois ofegamos quando ele está totalmente dentro. Apoio minhas mãos nos ombros dele e mexo meu quadril de encontro ao seu. A água ondulava de acordo com nossos movimentos, nossas bocas travavam uma batalha já conhecida. Nossos corpos reagiam em uma sintonia invejável enquanto nós dois ofegávamos e murmurávamos coisas desconexas e nossas bocas trabalhavam arduamente.

Deslizo minhas unhas por suas costas arranhando-o e ele deixa minha boca e morde meu queixo depois desce a boca por meu pescoço e eu jogo a cabeça para trás sentindo seus dentes em minha pele. Uma mão dele vai para meu seio e o aperta com vontade. Acabou gemendo pelo ato e ele geme junto. Continuo deslizando minha unha e a levo até seu peitoral e ele fica arrepiado aumentando o ritmo das estocadas. Sua lingua percorre meu pescoço até o vale entre meus seios e então ele morde um seio e depois roça os dentes no mamílo. E eu solto um gemido alto. Ele repete o ato, mas dessa vez, morde o mamílo e o segura entre os dentes e eu rebolo louca contra seu membro, fazendo-o gemer alto também.

O modo como estávamos correspondendo um ao outro era insano demais. Ele apoia uma mão na parede da piscina e empurra meu corpo ainda mais contra a mesma, indo cada vez mais fundo e mais rápido. O barulho que a água fazia por conta de nossos movimentos era profano, mas muito prazeroso. A boca dele sai do meu mamílo e volta a passear por meu seio indo até o outro e então a lingua dele faz um trabalho maravilhoso ao redor do mamílo. Meu corpo volta a ter espasmos enquanto o dele ficava tenso a cada estocada.

Nossos corpos reagiam um ao outro de forma automática, era como se conhecessem a tanto tempo e pertencessem um ao outro. Era loucura, mas chegava a ser perfeito. Todo meu corpo se contorceu e então eu cheguei em meu limite, arqueando as costas para trás e deixando um gemido prazeroso vibrar por minha garganta e sair por minha boca. O Uchiha também acaba se entregando ao prazer e seu gemido sai como um resmungo abafado, por ele estar com a boca em meu mamílo.

Lentamente, as estocadas vão parando até que estávamos parados, ofegantes, com os corações pulsando rápido. Ele solta meu mamílo e trilha beijos até minha boca onde dá alguns selinhos. Nossos olhos se cruzam e ele abre um sorriso que me faz sorrir também. Sua mão que estava na parede da piscina vai para meu rosto e ele faz um carinho suave, por fim, seu polegar faz um carinho em meu lábio inferior desenhando meu sorriso.

- Preocupe-se apenas com isso. - sussurra.

- Com oquê? Chegar ao orgasmo? - franzi o cenho e ele solta uma gargalhada alta.

- Não, Sakura. - sorrindo, me dá outro selinho - Preocupe-se apenas em sorrir.

Acabo sorrindo um pouco mais e balanço a cabeça afirmando. Sim, eu precisava me preocupar apenas com isso… Mas como conseguir sabendo de tudo o que eu sabia? Sabendo que ele corria perigo, e que em breve, iria partir? Preferi afastar esses pensamentos de minha mente e focar apenas no fato de ainda tê-lo dentro de mim, me fazendo um carinho no rosto e distribuindo beijos pelo mesmo.

~> Continua