Reencontros - Capítulo 63

 

A mão segurava a arma com firmeza enquanto os olhos negros encaravam os outros olhos negros. O homem caído ao chão piscou, estreitando brevemente os olhos. O sangue continuava escorrendo pela boca enquanto o olho esquerdo doía já inchado. Ele puxou o ar com força e sentiu uma pontada na barriga. Resmungou. Tentou se levantar, mas o máximo que conseguiu foi ficar sentado, apoiando-se em uma mão enquanto a outra estava na barriga dolorida.

- Vamos... é assim que vamos acabar? - perguntou baixo, passando o punho da camisa social contra a boca para limpar o sangue.

- É assim que VOCÊ vai acabar. - respondeu baixo, puxando o cão da arma, engatilhando-a.

- Você é meu filho... - a voz saiu sussurrada, com um ofego no final.

- Você nunca foi meu pai. - sussurrou de volta.

PÁ!

O disparo silenciou absolutamente tudo dentro do local.

*-*-* Momentos Antes *-*-*

O enorme galpão abandonado estava parcialmente escuro. Dentro dele, os dois irmãos estavam parados, de pé frente a frente conversando. Do lado de fora, dois carros estavam estacionados enquanto eles pareciam bem relaxados lá dentro. O galpão estava vazio, não havia nenhuma mesa lá dentro, nenhuma cadeira. Nada. 

Sasuke respirou fundo e olhou o relógio no pulso verificando as horas. Já se aproximava das onze horas da noite. Itachi revirou os olhos ignorando a impaciência do irmão. Sasuke nunca mudava. Ouviram quando o barulho de pneu sob cascalhos se fez presente e no mesmo instante eles trocaram olhares, ansiosos. Sasuke virou a cabeça de um lado para o outro, alongando-se.

Finalmente havia chegado o momento.

Os dois olharam para a única entrada do galpão quando ouviram a porta abrir e por lá, passar Madara. Itachi arrumou a postura e Sasuke respirou fundo, logo atrás de Madara vinha Orochimaru e Kabuto. Os recém chegados caminharam tranquilos até estarem frente a frente com os dois outros Uchiha's. Ficaram trocando olhares por alguns segundos em total silêncio, até que Madara resolveu quebrar o silêncio.

- Estamos todos aqui. - sorriu brevemente, com as mãos nos bolsos da calça social - Vamos aos negócios?

- Não vamos resolver negócios. - Sasuke decidiu ser direto - Vamos resolver problemas... pendências.

- Para mim é tudo negócio, Sasuke. - ele suspirou - E acredito que você ainda não tenha aprendido isso, caso contrário, não teria marcado uma reunião conosco aqui, sabendo que já estamos cientes de tudo.

- Sim, sabemos que vocês já sabem, porém, quero saber detalhadamente tudo. Quero saber todos os planos, todas as articulações, todos os acertos e todos os erros.

- Qual o motivo para essas dúvidas, jovem Sasuke? - foi Orochimaru quem questionou.

- Meu pai morreu por causa disso. Minha vida se tornou um inferno por causa disso e minha esposa sofreu horrores também por causa disso. - estreitou os olhos - Quero saber tudo.

- Bom... - Madara suspirou - É tudo como você deve saber e imaginar, Sasuke. Negócios! Fugaku agiu por dinheiro, eu agi por dinheiro e Orochimaru também. - ele caminhou na direção do outro e parou em frente a ele - Apenas dinheiro.

Sasuke ficou olhando para o tio por longos segundos até que se aproximou, ficando à um metro de Madara, olhando-o de forma afiada. Não conseguia acreditar que toda a merda era puramente por dinheiro.

- Admito que fiquei surpreso quando você aceitou vir aqui se encontrar comigo. - pigarreou - Me conte tudo.

- Fiquei curioso, menino Sasuke. Quando você me falou que sabia de tudo e exigiu uma reunião, fiquei realmente curioso. - sorriu brevemente - Mas se quer mesmo saber... É um assunto bem longo.

- Temos tempo.

O mais velho suspirou, trocando olhares com Orochimaru.

- Tudo bem, Sasuke. - pigarreou - Por onde podemos começar?

- Primeiro quero que me conte sobre a Ceita.

- Como você... - esbugalhou os olhos.

- Eu disse que sabia de tudo. Achou mesmo que ia foder com a Sakura e eu não iria investigar? - bufou, sorrindo em seguida - Seja mais esperto, Madara. 

Madara pigarreou. Não esperava que Sasuke tivesse descoberto sobre a Ceita, mas agora que ele sabia, muita coisa se perderia, sabia disso. A Ceita era uma forma de agir por debaixo dos panos, mas com isso exposto, dificilmente conseguiria reverter, principalmente vendo nos olhos do mais novo a ira que ele sentia. Nunca quis machucar verdadeiramente Sakura, mas tê-la envolvida foi bom para os planos, só não esperava que Yahiko se perdesse no meio do caminho.

Uma grande perda. Yahiko era um ótimo cavalo de Tróia.

- Conte logo tudo, Madara. - Itachi suspirou, cruzando os braços - Não estamos muito afim de ficar de papinho besta.

O mais velho olhou para Itachi e suspirou. Ele havia se tornado um homem admirável. Itachi cresceu forte, saudável e com um talento e inteligência inigualável. Fugaku realmente havia feito um bom trabalho. De forma tranquila, Madara virou o corpo na direção de Itachi e o olhou com um pequeno sorriso nos lábios.

- Fugaku fez um ótimo trabalho com você...

- Fugaku fez muitas coisas comigo. - resmungou - Inclusive fingir ser meu pai. Coisa que você não teve a capacidade de fazer. Agora desembucha!

Orochimaru e Kabuto olharam para Madara esperando alguma resposta, mas o mais velho não falou nada, apenas meneou a cabeça e suspirou, olhando brevemente para Sasuke que estava parado com as mãos dentro dos bolsos da calça. De fato, independente de qualquer coisa, Fugaku havia sido o pai de Itachi.

- Tudo bem. - pigarreou - Vamos começar então pela Ceita. Já que o assunto é ela. - passou a língua entre os lábios - A Ceita foi criada duas gerações antes da nossa. Acontece que, quando eu e Fugaku ingressamos na Ceita junto com a Haruno, o Uzumaki e o Sabaku, sabíamos que teríamos uma grande chance lá. Claro que a Haruno saiu da Ceita pouco depois, pois, não concordava com alguns termos, além de se envolver com aquele idiota do marido dela, então colocaram o Orochimaru no lugar dela, o que foi um achado para nós. Depois disso, nos tornamos os Cinco principais e usamos ela para recrutar alguns laranjas.

- Estudantes... - Sasuke sussurrou, aborrecido.

- A melhor maneira que chegar no ponto mais novo das vendas, meu querido sobrinho. Drogas, armas ilegais... A juventude adora esse tipo de coisa. - Madara deu de ombros - Claro que com o tempo, os negócios se expandiram e antes mesmo de você nascer, já havíamos montado todo um império, e foi por isso que não pude me casar com Mikoto. - ele olhou brevemente para Itachi que estreitou os olhos - A Ayla era um negócio mais lucrativo.

- Lucrativo. - Itachi bufou e sorriu nasalado - Vai se foder, Madara!

- Seria bom você me respeitar, Itachi. - estreitou os olhos para o filho - Ainda sou seu pai.

- Você é porra nenhuma! - esbravejou - Você só fodeu minha mãe e depois largou ela por causa da porra de um "negócio". - bufou, irritado, respirando fundo em seguida - Agora continue essa merda, logo!

- Vejo que faltou algumas palmadas em sua educação... - trincou os dentes e suspirou - Aos poucos, expandimos tanto a coisa que não bastava a Ceita e o escritório, então começamos a envolver tudo com as empresas do Sakabu e do Uzumaki e chegamos onde você sabe que chegamos. Acredito que conheça os números, Sasuke, afinal, você desfruta muito bem de toda a fortuna construída por nós.

- É... - resmungou - E pretendo dar um bom destino a ela.

- Que destino? - franziu o cenho.

- Não lhe interessa... Agora continue.

- Moleque... - Madara sussurrou, respirando fundo - De qualquer forma... estava tudo bem, mas com a prisão do seu pai, tentamos trazer a Haruno de volta. Ela é uma mulher incrível no que faz, acho que você já percebeu isso, afinal, ela salvou a Sakura, não é?

- Não fale no nome da minha mulher! - Sasuke estreitou os olhos e deu um passo a frente.

- Tudo bem, tudo bem. Não quero criar confusão. Quero lhe mostrar que no final, você vai acabar concordando comigo. - sorriu brevemente - Percebemos que Mebuki não iria entrar, então começamos a envolver sua adorada esposa na jogada, até porque, se ela estivesse no meio, sabíamos que a mãe também entraria para tentar tirar a filha e por isso envolvemos o Yahiko. No início, estava indo tudo conforme o planejado, mas ai o idiota do Uzumaki começou a se apaixonar pela sua adorada flor. O que foi uma grande merda!

- Babaca! - Sasuke sussurrou, fechando brevemente os olhos.

- É, ele foi um grande babaca em se envolver. - sorriu, dando de ombros - Mas então veio o sentimento e se tem algo que não podemos envolver nisso tudo são sentimentos, então decidimos eliminar tudo isso, planejamos o encontro deles, mas não sabíamos das drogas, então deu na merda que deu. O que foi uma pena, porque você acabou nos descobrindo.

Tanto Sasuke quanto Itachi ficaram longos minutos em silêncio, até que Sasuke começou a caminhar pelo local, indo de um lado para o outro enquanto sua mente colocava tudo em ordem. Ok. Pelo que tinha entendido, o grupinho da alegria havia se reunido ainda no colégio e formulado toda uma estratégia de vida para crescer no mundo do crime. Com isso, eles acabaram mudando a Ceita para algo mais ilegal. Isso significava que todas as vezes em que esteve nas provas e encontros da organização, seu pai sabia.

Resumindo: A convocação, os encontros, as provas, a universidade, absolutamente tudo envolvia sua família. De repente, se sentiu enganado por todo o tempo. E não só isso, nos momentos em que achava que estava livre de toda aquela merda, ele estava, na verdade, adentrando cada vez mais. E pior, levando Sakura junto consigo. Como fora ingênuo!

Levou ambas as mãos a têmpora e as massageou, tentando por tudo em ordem. Ele usava luvas de couro nas mãos. Itachi apenas observava o irmão. Seu único ódio ali era Madara, mas todo o resto, era com seu irmão. Fora ele quem mais havia perdido em todo esse plano.

- Vocês deixaram meu pai assumir toda a culpa sozinho. - Sasuke estava de costas para Madara.

- Não podíamos arriscar os negócios, Sasuke. Seu próprio pai achou melhor...

- MEU PAI SE MATOU, PORRA! - gritou, girando nos calcanhares e puxando uma arma de dentro do bolso da calça, apontando-a para Madara. 

O mais velho deu dois passos para trás, esbugalhando os olhos. Havia sido pego de surpresa. Itachi suspirou e puxou uma arma do bolso no mesmo momento em que Orochimaru puxou uma e Kabuto puxou outra. Ao perceber que eles eram três contra dois, Madara deu um pequeno sorriso e suspirou.

- Baixe isso, garoto. Não vê que é minoria aqui?

- Não seja idiota, Madara. - bufou e puxou o cão da arma, engatilhando-a - Achou mesmo que eu viria tão desprotegido assim?

E no mesmo momento ouviram passos. Ao olhar ao redor, Madara viu Neji, Gaara e Naruto se aproximando com armas em punho. Ele esbugalhou os olhos e encarou Sasuke com raiva. Quando aqueles moleques haviam chegado ali? Que merda era aquela!?

- O que pensa que está fazendo, Uzumaki!? - olhou para Naruto - Seu pai não aprovaria...

- Não sou meu pai, seu otário! - Naruto se aproximou, estreitando os olhos - Já chega dessa merda toda de vocês.

- Moleque... - murmurou.

- Já chega disso. - Orochimari deu um passo a frente e Neji apontou a arma para ele - Baixe isso, Hyuuga. Conheça seu lugar...

- Cala a boca, seu fodido! - Neji revirou os olhos, suspirando - Você aqui é só um mero figurante.

- COMO É!? - gritou, apertando a arma com raiva.

- Vai se foder, cara! - Neji resmungou, olhando para Sasuke - Vamos acabar logo com isso. A polícia vai chegar logo, logo.

- Não acha que pode acabar com tudo aqui e se safar, não é, Sasuke? - Kabuto estava nervoso. Por mais que já tivesse se envolvido numa situação parecida, aquela era a primeira vez que estavam em clara desvantagem.

- Não. É por isso que já tenho um álibi pronto. - deu de ombros - Meu negócio é com esse cara. Vocês estão aqui apenas como troféu.

- Troféu de que? - Orochimaru estreitou os olhos.

- Logo saberá. - Sasuke sorriu e baixou a arma, colocando-a no cós da calça. Em contra partida, Itachi apontou a arma para Madara - Agora somos nós dois.

- O que pretende, garoto? - Madara endireitou os ombros.

- Descontar minha raiva. Diferente do que pensa, eu não vou entrar no seu joguinho, titio.

E sem falar mais nada, o Uchiha voou pra cima do tio, desferindo-lhe um soco na cara. Madara cambaleou, mas acabou se equilibrando e partiu para cima de Sasuke. Com maestria, Sasuke desviou do tio e deu outro soco nele, fazendo um corte no rosto masculino. Kabuto deu um passo a frente, mas Orochimaru ergueu a mão parando o filho. Ele sabia que não teriam chances contra Sasuke, principalmente estando ele, cego de ódio.

Gaara suspirou, observando os dois Uchihas trocarem socos no chão, mas Sasuke pouco era atingido. Madara estava, visivelmente, levando a pior e já estava no chão. A cada soco trocado, Sasuke xingava Madara com todo o ódio que podia sentir. Ele descontava a frustração do pai ter sido largado e ter se matado. Ele descontava a raiva de ter ficado sob controle a vida toda para herdar um império de criminalidade. Ele descontava o ódio pelo que haviam feito com Sakura. Ele descontava a raiva pelo que a mãe havia passado. Ele estava simplesmente cego com toda a cólera que havia guardado ao longos dos anos.

- Já chega, Sasuke. - Naruto suspirou e colocou a arma no cós da calça, caminhando até o moreno e o segurando pelos braços - Já chega!

- Me solta... - ergueu o punho para desferir outro soco.

- Para porra! - Naruto envolveu o braço pelo pescoço de Sasuke e o puxou para trás - Já deu, precisamos ir, ou seremos pegos aqui.

- Merda! - se debateu e conseguiu sair do braço de Naruto.

Com raiva, passou o punho na boca, limpando o suor. Os fios negros grudavam na testa dele e Madara estava caído no chão com a boca ensanguentada e o rosto roxo. Ele olhava com ódio para o sobrinho enquanto Orochimaru e Kabuto apenas observavam. Não podiam fazer mais nada. Mesmo estando Sasuke e Naruto desarmados, Gaara, Neji e Itachi ainda estavam armados e bastante atentos. Não podiam arriscar.

- Levanta. - exigiu, mas Madara continuou caído - LEVANTA CARALHO!

Mas o homem permaneceu do mesmo jeito.

Itachi que até então observava tudo. Suspirou e caminhou até o homem caído, vendo ele cuspir sangue. Era lamentável aquela cena, mas até mesmo ele, não conseguia perdoar Madara por tudo o que fez, tanto com ele, quanto com sua mãe, quanto com Fugaku. Mesmo o último não sendo um exemplo de pai, ele fora muito mais do que aquele caído havia sido. Com ódio, apontou a arma para a cabeça de Madara, encarando-o com frieza. Madara devolveu o olhar, vendo a arma apontar bem para a sua cabeça. No mesmo instante, olhou para Orochimaru e Kabuto que abaixaram as armas, perplexos com a cena que se seguia.

Madara voltou os olhos para Itachi e gemeu com dor.

A mão segurava a arma com firmeza enquanto os olhos negros encaravam os outros olhos negros. O homem caído ao chão piscou, estreitando brevemente os olhos. O sangue continuava escorrendo pela boca enquanto o olho esquerdo doía já inchado. Ele puxou o ar com força e sentiu uma pontada na barriga. Resmungou. Tentou se levantar, mas o máximo que conseguiu foi ficar sentado, apoiando-se em uma mão enquanto a outra estava na barriga dolorida.

- Vamos... é assim que vamos acabar? - perguntou baixo, passando o punho da camisa social contra a boca para limpar o sangue.

- É assim que VOCÊ vai acabar. - respondeu baixo, puxando o cão da arma, engatilhando-a.

- Você é meu filho... - a voz saiu sussurrada, com um ofego no final.

- Você nunca foi meu pai. - sussurrou de volta.

PÁ!

O disparo silenciou absolutamente tudo dentro do local.

Madara caiu inerte no chão com um furo no meio da testa e os olhos esbugalhados enquanto a vida saía pouco a pouco de suas órbes. Longos segundos se passaram até que Itachi girou a cabeça para o lado, encarando Sasuke que estava com a mão estendida e a arma recém disparada, apontando para Madara.

- O que...

- Por mais filho da puta que ele tenha sido, ele era seu pai e eu não podia te deixar com esse fardo. Você não merecia ter o sangue dele em suas mãos. - Sasuke suspirou e pegou a arma que estava na mão de Itachi, guardando-a no bolso, depois deu as costas, caminhando até Orochimaru.

O outro esbugalhou os olhos imaginando que seria ele o próximo a morrer, mas Sasuke simplesmente passou por ele e jogou a arma que havia atirado em Madara para si. Orochimaru balbuciou enquanto pegava a arma de forma desajeitada. Enquanto tentava firmar a arma nas mãos para reagir, ele se distraiu e não percebeu quando Gaara, Neji, Naruto e Sasuke sumiram, restando apenas Itachi no galpão.

Kabuto ainda estava em choque, olhando para Madara morto e só retornou a realidade quando ouviu sirenes soar longe. Orochimaru olhou ao redor e percebendo o que estava acontecendo, viu que não tinha mais saída. Kabuto também percebeu e tentou correr, mas vendo que só havia uma entrada no lugar, não tinha escapatória. Haviam sido pegos.

- Vocês armaram tudo isso. - Orochimaru sussurrou com ódio.

- Parabéns, gênio. - Itachi sussurrou, ainda olhando para Madara.

- Filho da puta! - sussurrou, erguendo a arma e apontando para Itachi.

- Que Deus a tenha. - Itachi deu um sorriso de canto, erguendo as mãos à cima da cabeça.

- POLÍCIA! COLOQUE A ARMA NO CHÃO E LEVANTEM AS MÃOS!

Ouviram a ordem e no mesmo instante, o interior do galpão começou a encher de policiais. Tanto Orochimaru quanto Kabuto olharam ao redor percebendo que estavam cercados. Kabuto fechou os olhos, suspirando derrotado. Não havia mais escapatória. Orochimaru engoliu em seco, olhando com ódio para Itachi, decidindo se atirava ou não, mas no fim das contas, ele deixou a arma cair no chão e ergueu as mãos, sendo imitado por Kabuto.

- ESTOU DESARMADO! - Itachi gritou, olhando uma última vez para Orochimaru e então olhou para Madara, respirando fundo, equilibrando a voz para que ela saísse com desespero. Era hora de atuar - ELE ATIROU NO MEU PAI! CHAMEM UMA AMBULÂNCIA!

Notas Finais:

Demorei, mas voltei com essa bomba. Deixo os comentários à critério.

Beijinhooooo