Fugitivos - Capitulo Dez

Ontem tinha ficado até ás 16:00 com o Sai na oficina de dança. Nossa apresentação para hoje estava prontíssima. Me olho no espelho constatando que estava ótima. Havia feito uma maquiagem bem simples, mas marcante. Os lábios estavam com um batom vermelho matte, os olhos com um delineado de gatinha. A camisa social estava por dentro da saia, mas com os dois últimos botões abertos me deixando com um leve decote.  Subo um pouco a saia deixando-a cintura alta e troco a meia ¾ por uma 7/8. Coloco o baby liss em cima da cama, ajeitando meus cabelos. Pego a mochila do colégio mais a que estava com a roupa para a apresentação de hoje e saio do quarto. Assim que chego na cozinha, minha mãe estava com uma xícara de café nas mãos. Ela me olha de cima a baixo e sorri quando vê toda minha produção.

Mebuki – Hum... O que aconteceu?

Sakura – Hoje vamos ter uma apresentação de dança.

Mebuki – Tinha que ser. *resmunga*

Pego uma xícara e coloco café, depois como algumas torradas e uma fatia de bolo. Nem termino o café e escuto a buzina do ônibus. Levando dando um “tchau” rápido para minha mãe e corro para fora de casa. Assim que entro no ônibus, alguns olhos se voltam para mim, claro, depois do show de ontem... Sento em minha adorada cadeira ao lado da Hinata e as meninas logo me olham esperançosas.

Hinata – Desembucha.

Sakura – O que?

Ino – Nem vem se fazer de desentendida. Você ontem ficou até tarde com o Sai dentro do estúdio.

Tenten – Vocês se pegaram?

Sakura – Claro que não. *olho espantada para elas*

Hinata – E aquele show todo ontem? Porque até eu pensei que vocês se pegavam.

Sakura – Foi a ideia, mas aguardem porque hoje vai ser... Rááá! *peguei os fones de ouvido dentro da bolsa*

Ino – Como assim?

Sakura – Aguarde Peppa.

Conectei os fones no celular e inclinei a cabeça para trás, fechando os olhos. A música La Tortura de Shakira invadiu meus ouvidos e eu ignorei os protestos de curiosidade das meninas. O ônibus fez seu percurso tranquilamente. Senti o celular vibrar e vi que era uma mensagem do Sai:

Estou te esperando na entrada do colégio.

Estranhei aquilo, o Sai nunca me esperava na entrada do colégio então resolvi responder.

O que houve?

Demorou alguns segundos e a resposta chegou.

O pessoal de luta está aqui, então resolvi atentar eles um pouco mais.

Respondi um “ok” e sorri de canto. Quando o busão parou desci junto com as meninas. Caminhei uns cinco metros até que ví o Sai parado, encostado em uma árvore e devo dizer que ele estava muito gato. Óculos de sol, gravata frouxa, a parte da frente da camisa social por dentro da calça enquanto a parte de trás estava solta. As mãos nos bolsos. Na lateral de sua calça havia uma espécie de corrente. Ele desencostou e caminhou em minha direção, sorrindo.

Ino – Gente...*ela murmurou*

Tenten – Se ele der vacilo...

Hinata – Eu pego!

Olhei espantada para as meninas e as ignorei. Ví que mais à frente de onde estávamos, havia um grupinho dos garotos de luta. Assim que me aproximei do Sai, sorri. Ele passou um braço por cima dos meus ombros, me puxando para junto de sí e beijou o topo de minha cabeça. Envolvi uma mão ao redor de seu corpo e começamos a caminhar.

Sai – Bom Dia. *fala baixo*

Sakura – Bom Dia... O que foi essa produção toda?

Sai – Nada demais comparado a você...

Sakura – Do que está falando?

Sai – Vejamos... *ele inclinou a cabeça para o lado e sussurrou* Já olhou ao redor?

Franzi o cenho e fiz o que ele perguntou. Incrivelmente algumas pessoas nos olhavam espantadas. Talvez pelo fato de nos ver tão juntos. Tá, todos sempre nos viram juntos, mas não dessa forma e não depois das palavras de duplo sentidos emitidas pelo Sai. Senti meu rosto queimar. Ai meu santo Odin...

Guiada pelo Sai, cheguei na sala. Ele sentava um pouco afastado de mim, mas enquanto a aula não começava, decidimos ficar conversando. Então estava a Ino em sua cadeira, a Hinata e Tenten também e eu na minha. O Sai ficou com parte da nádega e coxa direita em cima da minha mesa enquanto a perna esquerda ficava apoiada no chão. As meninas tentavam arrancar dele sobre a apresentação, mas ele era ainda mais misterioso que eu.

Isso deixou a Ino extremamente estressada o que arrancou de nós risos. Ainda sorrindo, olhei para a porta no mesmo instante em que um trio passava por ela e um choque percorreu minha coluna quando os olhos negros do Uchiha encontraram os meus, mas o contato foi curto, pois, seus olhos logo subiram para as costas do Sai.

O Sasuke caminhou até o seu lugar e sentou sendo seguido por Hades e Zeus. Ops. Por Naruto e Gaara. Pouco depois, o professor de arte entrou e nos mandou sentar. O Sai resmungou e passou uma mão nos cabelos. Ele simplesmente segurou meu queixo me fazendo olha-lo e aproximou o rosto do meu. Um choque me invadiu. Ouvi um ofego das meninas que provavelmente ficaram tão espantadas como eu. Ele não seria capaz, seria?

Mas não, ele não foi, apenas beijou a ponta do meu e apertou meu queixo de forma carinhosa, levantou seguindo para o seu lugar. Já eu fiquei feito uma lesada alí, parada, tentando por em ordem meus pensamentos. Esse negócio de eu ser o selo de garantia hétero do Sai estava ficando um pouco desconcertante.

Respiro fundo balançando a cabeça para espanta os pensamentos e abro minha mochila pegando meu material. Deixo tudo arrumadinho em cima da mesa, pego meus óculos de grau e coloco no rosto, então vejo um papel ser jogado no meu colo. Olho para o lado e não vejo ninguém me olhando. Franzi o cenho e abri o papel reconhecendo a caneta rosa com elite que só a Ino possuía.

O Uchiha não para de olhar para você.

Levantei uma sobrancelha e pensei um pouco à respeito. Resolvi responder.

Deixa, olhar não tira pedaço.

Joguei de volta no colo da Ino. Esperei uns minutos e ví a bolinha no meu colo novamente.

Meu amor se tirasse ele já não existia, porque o tanto que eu já olhei... xD Mas falando em bofe... O que deu no Sai? Vem cá, desde quando ele ficou tão gostoso?

Mordi o lábio inferior tentando controlar o riso e respondi.

MI-NI-Ná e eu lá sei? Acho que tem a ver com a apresentação de hoje. Falando nisso, acho melhor prestarmos atenção na aula :*

Joguei a bolinha de papel de volta e como suspeitado, a Ino não me respondeu. Agradeci mentalmente aquilo e me concentrei na aula, entregando pouco depois o texto que o professor tinha solicitado na última aula sobre os motivos de Romeu e Julieta. O que me fez lembrar da aula passada quando o Baka me chamou de Maria Chiquinha.

Idiota!

Sem resisti mais a curiosidade, olho de esguelha para ele e o moreno olhava atento a algo que escrevia no caderno. Seus traços estavam sérios, a mão corria a folha rapidamente em sintonia com a caneta. Seu lábio superior estava levemente aberto e o cenho franzido, parecia estar refletindo e escrevendo. Para o meu total espanto, ví ele rasgar a folha e discretamente levar a mão para trás. Ví também o ruivo passar a mão por baixo da mesa e pegar o papel que o Uchiha segurava.

Olha só... Não é que eles brincam de trocar papelzinho na sala de aula? Que bonitinho... Não conseguem nem segurar a fofoca para depois da aula. Um súbito impulso surgiu em meu interior junto com a vontade de gargalhar. Mordi a língua e me arrependi na mesma hora, sentindo o gosto de sangue descer pela garganta.

Eca!

Olhei para frente vendo o professor escrever algo no quadro e resolvi “curiar” mais a “fofoca” entre os Posseidon e Zeus. Discretamente, passo a mão direita pelos cabelos inclinando a cabeça como se tivesse ajeitando os cabelos e ví o ruivo devolver o papel. O Uchiha abriu e fez uma careta e balançou a cabeça de forma negativa. Ví que o Gaara segurava o riso e o moreno amassar o papel na mão esquerda, guardando-o no bolso.

Eu daria minha vida para saber o que tinha escrito ali...

Não, pera, minha vida valia mais que isso.

~//~

Estava no vestiário feminino. Todos estavam se arrumando para as oficinas. Claro que não iríamos deixar aquele desafio assim. Eles queriam provar que eram melhores com suas luvas e suas agressões? Coitados. Recebo uma mensagem do Sai “Tudo Pronto”. Sorrio de lado. Confiro minha roupa em frente ao espelho. As meninas ali me olhavam curiosas, afinal, eu nunca dancei com uma roupa assim: Calça jeans azul clara colada, uma camisa tipo copped folgada de algodão na cor preta. Um saltinho de dança preto com meias polainas também pretas. Sorrio, deixando meus cabelos ondulados de lado e mando um “ok” para o pessoal de dança.

Não demora e o som de um rádio sintonizando a estação invade o banheiro, mas o som não vinha de dentro do banheiro e sim do corredor. As meninas logo correm para ver o que era aquilo. Saio tranquilamente já vendo o corredor lotado. Na entrada da sala de dança estava o caixa de som, a Shion pisca pra mim e eu sorrio. O som da introdução de uma música invade o local e eu vejo uma movimentação à minha direita. O Sai saia de trás do Naruto que olhava tão curioso quanto sua corja.

O Sai começa a caminhar sensualmente em minha direção e toma a atenção de todos. Sorrio de canto ao ver a cara de safado do Sai e então caminho na direção dele também e quando estamos próximos, ele estende a mão direita para mim. Seguro sua mão e ele me puxa bruscamente para junto de sí, fazendo nossos corpos esbarrarem. Ele guia minha mão direita ao seu peito e a mantém alí com sua mão esquerda. Sua mão direita vai para a base na minha coluna, enquanto eu levo a minha esquerda para a parte de trás de sua nuca. Juntamos nossos rostos bochecha com bochecha. Lentamente, quase parando, remexo o quadril, fazendo uma onda, mas sem deslocar do lugar.

Eu não vou deixar você

Nem mesmo por um momento

Eu não quero perder tempo

Você sabe que te amo de morrer

Eu não vou mexer

E eu gosto lento

Damos um passo para a esquerda, remexo o quadril, um passo para a direita, remexo o quadril. Todos os meus movimentos ficavam entre a perna direita do Sai. A perna dele estava entre as minhas. Ele dá três passos para trás me levando junto e quando para, inclinamos o corpo levemente para o lado e então, ele dá três passos para frente me fazendo caminhar para trás, mas a caminhada era lenta.

Ay! Leve-me lentamente sem pressa

Ver minha camisa deixando um caminho de beijos

Você me leva para o próprio céu

Ay! Destemido disputam com malícia

Enche-me o coração do seu sorriso

No ritmo do seu corpo

A mão que estava na base de minha coluna vai para meu quadril e então ele sai de entre minhas pernas e ficamos quase lado a lado. Ele caminha para trás me levando, depois dá dois passos rápidos para o lado e então para. Eu me afasto dele com dois passos para trás rápidos e paro. Olhando nos olhos do Sai, levo minhas mãos a lateral de minhas coxas e vou subindo-as lentamente, até chegar nos cabelos e então remexo o quadril (sem sair do lugar, apenas o quadril) no ritmo da música: Rápido, Rápido, lento. Sempre na hora do lento eu fazia uma onda com o corpo.

Lento, dancemos lento

Assim, com todo o sentimento

Vem cá menina, não me deixe

Lento, feche os olhos

E vivamos o momento

Dance comigo até sair o sol

O Sai se aproxima e começa a caminhar em volta de mim, enquanto tentamos manter o máximo de contato visual, mas eu pude observar que o corredor estava lotado. Ele segura levemente minhas mãos e as levanta à cima de minha cabeça, com a ponta dos dedos, ele desliza as mãos por meus braços até levar ambas as mãos para minhas costas colando nossos corpos novamente. Desço minhas mãos, levando-as para trás de sua nuca e ainda sem sair do lugar, ele inclina um pouco a perna, me fazendo rebolar em cima de sua coxa. Ele leva ambas as mãos para minha cintura e dita o ritmo de forma mais sensual e lenta possível.

Se ouviu um “Uou” geral alí.

A música toma conta de mim

Eu me perco em seu corpo

Você me queimar com o seu fogo

Em sua cintura eu quero viver

Respire o seu fôlego

E você me beija lento

Deslizo a mão direita de sua nuca, passando por seu peito até chegar no abdome e subo novamente para o peito, e ele leva a mão esquerda até a minha, segurando-a e então voltamos a caminhar no ritmo da música. Ele caminha rápido novamente para o lado mas em vez de eu caminhar também, ele puxa a mão, me fazendo rodar, mas não em sua direção e sim para a frente. Dou quatro giros e paro de frente ao nossos objetivos: Os meninos da oficina de luta.

Ay! Leve-me lentamente sem pressa

Ver minha camisa deixando um caminho de beijos

Você me leva para o próprio céu

Ay! Pega-me sem medo e com malícia

Enche-me com o seu coração sorrir

Um ritmo do seu corpo

Sorrio de canto vendo que tenho a atenção de todos. Eu estava bem ao lado do tal Kiba. Percebo seus olhos em mim. Coloco as mãos nas minhas coxas, vou subindo-as deixando a direita no quadril e a esquerda subo até os cabelos. Fecho os olhos e deixo a boca entreaberta enquanto remexo o quadril em forma de onda e então de um lado para o outro.

Lento, dancemos lento

Assim, com todo o sentimento

Vem cá menina, não me deixe

Lento, feche os olhos

E vivamos o momento

Dance comigo até sair o sol

Abro os olhos lentamente passando minhas mãos de forma ásperas por meus seios e vejo todos os olhos masculinos seguirem minhas mãos. Desço as mãos por minha barriga à mostra e vou subindo-as novamente passando por minha nuca, passo dois dedos pelos meus lábios e então dou dois passos lentos na direção dos meus alvos principais, ficando a menos de um passo do Uzumaki e do Uchiha. Dou mais um passo e fico entre os dois, de frente para o Uzumaki e de costas para o Uchiha. Como eles estavam lado a lado, eu fico “espremida entre eles”. Olho de lado e seguro as mãos do Uchiha e levo-as até meus quadris. Sinto ele apertar o local. Volto minha atenção ao Uzumaki e seguro nos ombros dele e então começo a remexer o quadril novamente. Rápido, rápido, lento. Sinto uma pressão no meu quadril. O Uchiha me virou para que eu ficasse de frente a ele. Sorrio com sua ação. Ele me puxou para mais junto de sí, e eu apenas levei as mãos para trás de sua nuca. O Uzumaki segura minha cintura à cima das mãos do Uchiha. Continuo com a dança.

Os dois em um só corpo

Dançando devagar

Sinto uma mão em meu braço. O Sai me puxa de volta, me deixando de costas para sí e de frente para os meninos. Suas mãos rodearem meu corpo e então o Sai cola o corpo dele atrás do meu. Suavemente, ele leva ambas as mãos para a parte da frente de minha barriga abaixo do umbigo. Fecho os olhos e inclino a cabeça para trás, ofegando, enquanto remexo o quadril no ritmo da batida e o Sai vai subindo vagarosamente as mãos por minha barriga.

Lento, dancemos lento

Assim, com todo o sentimento

Vem cá menina, não me deixe

Lento, feche os olhos

E viver o momento

Dance me ver o sol fora

Quando ele chega abaixo dos seios, eu viro ficando de frente para ele, colando nossas testas, e então ele leva as mãos até minhas costas, caminhando para trás e me levando. Paramos no centro do círculo que havia se formado alí e então volto a mexer o quadril de forma lenta. Aproveitando que estávamos parados, levo as mãos até a gravata do Sai e afrouxo ela, tirando-a logo em seguida. Jogo a gravata em um lugar qualquer e então direciono minha atenção até o primeiro botão da camisa social na altura da clavícula. Um por um, com os olhos nos olhos do Sai, vou desabotoando a camisa.

Lento, dancemos lento

Assim, com todo o sentimento

Vem cá menina, não me deixe

Lento, feche os olhos

E viver o momento

Dance me ver o sol fora

Quando a camisa dele está toda aberta, subo minhas unhas por sua barriga, abdome e peitoral. Seguro sua camisa tirando-a. Escuto gritinhos histéricos enquanto continuávamos apenas a mexendo os quadris. O Sai deixa a camisa escorregar por seus braços e então era a vez dele, sua atenção vai para minhas costas. Ele sobe as mãos por dentro do meu cropped. Suas mãos deslizam suavemente por minhas costas. Uma mão para na base da minha coluna enquanto a outra desliza por minha nádega, coxa e perna. Ele segura minha perna puxando-a para cima. Uma perna levantada na lateral do corpo do Sai, minhas mãos em seu peitoral, nossas testas coladas, ofegantes, nos encarando, a mão dele na base de minha coluna enquanto a outra apertava minha coxa...

A música acaba.

Um silêncio toma conta do lugar e então...

Aplausos explodem no local e eu acabo sorrindo vendo o Sai sorrir também. Ele dá um beijo em minha testa, soltando suavemente minha perna. Ele segura minha mão, ficamos de frente para o pessoal e fazemos uma breve reverência. E então percebo que tinha gente filmando. A galera da dança aparece pulando, dançando, sorrindo...

Shion – EU ADORO VOCÊS! *ela puxa a mim e ao Sai para um abraço triplo* Chega deu calor ver vocês dançando. *gargalha entregando a camisa e a gravata ao Sai*

Sai – Você é um caso sério, Shion. *ele sorri*

Shion – Nem vem que quem tava tirando casquinha da Saky não fui eu.

Sakura – Você tava se aproveitando? *olho tentando ficar brava com o Sai, mas acabo sorrindo*

Sai – Só um pouquinho. *ele pisca* Mas dança é dança. Mas eu não fui o único não é? *ele levanta as sobrancelhas*

Sakura – Idiota!

Sai – Ah vai, você gostou que eu sei. *o Sai me puxa pela cintura colando nossos corpos novamente* Não se preocupe, eu deixo você se aproveitar de toda minha inocência.

Sakura – Não ofereça carne para uma pessoa faminta. *entro no jogo dele, levando ambas as mãos para os ombros dele*

Sai – O que prefere, café, almoço ou janta? *pergunta baixinho no meu ouvido*

Sakura – No momento? Estou de dieta. *respondo baixinho no ouvido dele*

Ele solta uma gargalhada sonora no local e eu acabo fazendo o mesmo. Nos soltamos. Olho rapidamente ao redor e vejo que os dois bonitões da luta permaneciam alí, olhando pra mim feito dois idiotas. A mão do Uchiha estava fechada em punho e os nós dos dedos dele estavam brancos. A galera ainda continuava alí, extasiada, mas resolvemos ignorar. O show havia acabado. Eu só queria agora vê a repercussão que isso iria dar. Eu sabia que não iria ficar assim, mas pouco importa. Eles nos desafiaram e não se foge de um desafio.

Eles escolheram a música, mas fomos nós que ditamos o ritmo.

~> Continua

Notas finais

O ministério da saúde adverte: Caso queira aprender a dançar Kizomba, procure a escola de dança de salão mais próxima de sua casa.


Música dançada pela Saky: https://www.youtube.com/watch?v=cpYPPXf63a4

Vídeo inspiração (para uma parte da dança): https://www.youtube.com/watch?v=iTY45Z5D8jw

Mereço comentários? Eu acho que sim né gente.