Projeto Ampulheta - Capítulo 15




Meu pé estava pesado em cima do acelerador. Eu pisava no pedal como se aquele objeto fosse o culpado por tudo o que eu estava sentindo. A passada de marcha era brusca. Os vidros baixos da janela permitiam o vento gélido adentrar no carro e sacudir meus cabelos violentamente enquanto no painel, eu via o carro chegar à 280 km.

A curva à minha frente era fechada. Troco de marcha novamente e desacelero virando o volante, o carro derrapa na pista, mas logo fica estável novamente e eu volto a acelerar. O ronco do motor fazia meu coração pulsar acelerado enquanto meus dedos formigavam. Aperto as mãos em torno do volante com mais força fazendo mais uma curva. Vejo o fim da pista e passo a marcha novamente e quando o final se aproxima, piso no freio enquanto giro bruscamente o volante dando um cavalo de pau.

O barulho dos pneus deslizando no asfalto fez um sorriso enorme surgir em meu rosto. Quando o bebê para de girar, desligo o carro ao mesmo tempo em que escuto aplausos soarem de algum lugar fora do veículo. Encosto a cabeça no encosto do banco e olho para o lado quando o Kiba, um velho amigo, aparece.

- Você está veloz hoje. – apoia os braços na janela do carro.

- Eu sei. – suspiro – Estava precisando extravasar.

- Percebi isso quando você ligou me obrigando a abrir a pista para você. – sorri.

- E eu te amo por isso.

- Interesseeeeeeira... – Sorri, se afastando da janela.

Sorrindo, tiro o cinto de segurança e saio do carro. O Kiba é um amigo de infância, estudamos o ensino fundamental, médio e superior juntos, mas ele trocou de curso três anos depois, mudou para mecânica, abriu uma pista de stock car (a qual estou agora), e foi aqui que conheci as meninas. Fecho a porta do bebê e caminho até a arquibancada e sento enquanto vejo-o ir até o próprio carro e abrir a porta do carona, ele pega algo dentro do carro e fecha a porta novamente. Quando vira, vejo duas garrafas em suas mãos. Ele caminha em minha direção.

- Servida? – ergue uma garrafa que logo reconheço como sendo um energético.

- Obrigada. – sorrio, pegando a garrafa, abrindo-a.

- Qual o problema? – senta ao meu lado.

- Tô confusa comigo mesma. – bebo um pouco.

- Sakura Haruno confusa consigo mesma? – me olha espantado – Tudo bem, isso é novidade.

- Eu sei. – suspiro e cruzo os braços, balançando levemente a garrafa.

- E algo me diz que talvez as meninas não possam lhe ajudar. – passa uma mão nos cabelos castanhos.

- Não... acho que elas me deixariam mais confusa.

- E eu como sempre, sou seu pulo na beira do abismo.

- Meu último recurso.

- Eu deveria me sentir magoado. – bebe um pouco – Mas ao mesmo tempo me sinto honrado, afinal, sou aquele que tenta botar juízo nessa cabecinha rosa quando mais ninguém é capaz.

- Ou é aquele que tem uma pista de corrida. – sorrio esnobe, tomando um gole.

- Assim você me magoa. – faz bico.

- Preciso de bem mais que isso para lhe ferir o coração.

- É. Precisa sim. – ele inclina o corpo para frente e apoia os braços nas coxas, balançando a garrafa – Mas ai, vai me contar qual o problema, ou eu devo lhe dar um conselho sobre algo que não sei.

- Segunda opção. – Encosto os braços no acento de cima enquanto olho para frente.

- Você está sendo difícil, mas tudo bem... Detalhes?

- Bem... Digamos que eu estou chateada e magoada com alguém que está me tratando de um jeito errôneo e eu nem sei o motivo, mas se bem entendi, essa pessoa está chateada e magoada comigo também, então eu não sei exatamente qual o problema dessa pessoa.

- Não sabe? – me olha.

- Bem... Sei mais ou menos... Eu acho que sei. – balanço a mão livre. – Tipo... É muito confuso, e ai eu não sei como agir e acabei falando um monte de coisas que certamente deve ter deixado essa pessoa se sentindo terrível...

- Mas a pessoa também lhe fez sentir assim. – afirmou.

- É. – suspiro.

- E agora você não sabe o que fazer.

- É.

- Não. – olho para ele com as sobrancelhas erguidas enquanto ele vira o corpo para mim – Você sabe sim o que fazer. Na verdade, você sempre soube, mas tem medo de essa pessoa lhe atirar mais pedras.

- Eu não...

- Não mente pra mim. – me interrompe – Você sabe o que fazer e o que falar, se é que não já falou, e agora tem medo de encarar os fatos e ouvir o que a pessoa tem para lhe dizer, porque A) Você tem medo de não gostar do que vai ouvir; ou B) Você vai concordar com o que vai ouvir, mas sabe que não deveria concordar.

- Como pode ter tanta certeza disso? – inclino a cabeça.

- Porque você tem medo de magoar e ser magoada.

- Como chegou a uma conclusão tão fácil?

- Porque eu te conheço mais que você mesma. – Ele segura meu rosto com uma mão e acaricia minha bochecha com o polegar – Porque eu já te ví cair, levantar, chorar, sorrir, já te ví ralar um joelho e também já tive o meu joelho ralado por sua causa. Porque eu presenciei seu primeiro amor e sua primeira desilusão amorosa... Eu estava lá quando você passou no vestibular, e quando seus pais morreram. Também estava lá quando você conseguiu entrar para a Tókyo e me ligou gritando feito uma louca feliz e depois, em menos de dois minutos você surtou achando que iria ser um fracasso... Porque mesmo se passando tanto tempo, conversando menos do que queremos e estando distantes fisicamente, mesmo fazendo outras amizades e conhecendo novos amores, eu sempre vou te conhecer melhor do que você mesma, bem como você também me conhece melhor do que eu mesmo, afinal, eu sempre vou ser eu e você sempre vai ser você.

Ele tinha razão. Ele sempre tem razão. Coloco minha mão em cima da dele e beijo a palma da mesma. Sorrimos um para o outro e eu inclino a cabeça para o lado, deitando-a em seu ombro enquanto ele beija o topo da minha cabeça. Era bom estar com o Kiba, infelizmente nossos tempos juntos eram raros. Lembro quando numa manhã de inverno ele me ligou igual um louco e me mandou vir aqui. Cheguei toda preocupada, mas quando ví um sorriso idiota na cara dele, sabia que tinha me preocupado em vão. Ele disse que havia comprado a pista e que eu iria ser a primeira pessoa a correr alí... Lembro quando ele me ligou no meio da noite dizendo que iria pedir a namorada em casamento e não sabia qual anel escolher, tentei argumentar que era madrugada, mas ele queria algo especial e me fez ir até o seu apartamento. Acabou que ficamos vendo anéis de noivado na internet a madrugada toda.

Então eu me dediquei mais ao trabalho, ele a mecânica, a pista e ao noivado e nos encontramos pouquíssimo, mas sempre que nos encontramos é como se nunca tivéssemos nos afastado. Algumas horas depois, decido que está na hora de voltar para casa. O relógio apontava 3:16 am.

Sem falar nada, me desencosto do Kiba e levanto, ele levanta também e envolve meu ombro com um braço enquanto sigo até o bebê. Nos abraçamos forte, não precisávamos falar para saber que outro encontro demoraria para acontecer, provavelmente seria em seu casamento que seria daqui há quatro meses. Nos separamos e eu entrei no carro, dando partida, vendo-o acenar ao longe.

Todo o caminho de volta para casa foi bem tranquilo e lento, eu não tinha pressa, mas assim que chegasse em casa iria cair na cama. A cidade estava solitária com apenas alguns carros aqui e alí e quase ninguém perambulando pelas ruas. O bairro em que moro estava mais tranquilo ainda e durante todo o trajeto, me deparei apenas com o porteiro. Assim que cheguei em casa, desliguei o bebê e respirei fundo. Peguei minha bolsinha, sai do carro e ativei o alarme. Peguei as chaves de casa e abri a porta, entrei e fechei a mesma. Desci os três degraus e quando olhei para o lado meu coração despencou.

Sentado no sofá de couro estava o Uchiha.

Ele estava com as pernas entreabertas, o corpo inclinado para frente, cabeça baixa, seus antebraços estavam apoiados nas coxas e suas mãos estavam unidas. Ele levantou lentamente a cabeça e eu ví que seu rosto estava cansado. O Uchiha me olhava com o cenho franzido, parecia exausto. Passei a mão pelo corrimão da escada e virei o corpo para subir as escadas que davam acesso ao andar superior.

- Eu posso falar? – sua voz era baixa e muito rouca. O ouvi pigarrear, provavelmente tentando fazer suas cordas vocais funcionarem melhor.

- Olha... – suspiro parando com um pé no primeiro degrau e o outro ainda no chão. Viro levemente o corpo em sua direção – São 4:00 da manhã...

- Sakura, eu posso falar?

 Ao ouvir meu nome, todo meu corpo estremece. Ele havia realmente dito meu nome? Respiro fundo e desço o pé da escada e caminho em sua direção. Paro ao lado da parede que servia como divisória entre a sala de jantar e a sala onde ele estava. Todo o meu trajeto foi acompanhado por seus olhos negros e cansados. Ele passa as mãos nos cabelos jogando-os para trás e levanta, caminha em minha direção e para ao lado do outro sofá de couro negro, ficando a aproximadamente dois metros de mim.

- Fala. – jogo minha bolsa em cima do sofá.

- Bem... – ele olha para o lado e respira fundo enquanto esfrega as mãos uma na outra, voltando a me olhar novamente – Eu não sou muito bom com palavras então... bom... -respira fundo novamente – A Senhorita... Você. Você não é imperfeita. Você... definitivamente não é.

- Como? – inclino a cabeça para o lado, franzindo o cenho. Como assim “não sou imperfeita? ”.

- Eu sei que é o que parece quando estou lhe corrigindo ou comparando, mas... Céus – ele leva a mão direita até atrás nuca e aperta o local tentando aliviar a tensão – Sim, fala alto, se veste de forma... -ele percorre os olhos por meu corpo – reveladora demais, é uma líder, tem um palavreado indecente, mas... – vejo seu pomo de Adão descer e subir – Ainda assim... Imperfeição é algo que está longe de lhe habitar.

- Eu não entendo. – sussurro enquanto o mar de lógicas e loucuras se misturam em minha cabeça numa compreensão que está longe de acontecer.

- Eu também não. – murmura. – E é exatamente por isso que... que eu estava fazendo aquela lista hoje. Eu estava colocando tudo aquilo que julgo ser correto, que julgo ser aceitável em uma Senhorita, eu precisava compreender como alguém que está longe das coisas que até então eu acreditava ser o correto, como alguém como a Senho... Você! – ele aponta para mim com a mão – Como você sendo tão diferente, ainda assim, parece estar tão correta.

- Isso é... loucura. – coço minha cabeça, confusa.

- Eu também acho que estou ficando louco. – Ele olha para o lado de um jeito sonhador – Passei a vida toda observando as mulheres de minha época, tentando achar um motivo para me aproximar delas, para lhes sorrir, para... para me interessar...

- E você não achou?

- Achei. – ele me olha novamente – em todas elas.

- E qual o problema?

- Eu não sei. – confessa, derrotado – Porque todas pareciam “perfeitas”, mas eu não me interessei por simplesmente nenhuma delas. Eu... – ele coça os cabelos de um jeito desesperado e dá dois passos na minha direção, parando a aproximadamente um metro de distância – Eu não conseguia olhar para nenhuma dama com outros olhos até que...

- Até que...? – inclino a cabeça, curiosa.

- Até que... – ele respira fundo e eu vejo seu pomo de Adão descer e subir novamente – Há... alguns dias atrás eu... eu enxerguei -ele morde o lábio inferior nervoso – No dia depois da piscina, quando eu estava com muita dor de cabeça... Você pegou aquela pomada e... -ele abre e fecha a boca algumas vezes.

- E...?

- E... enquanto seus dedos deslizavam por minha testa, eu sentia uma corrente elétrica percorrer minha cabeça e descer por todo o meu corpo, de um jeito dominante, perturbador e... quente. – sussurra a última palavra. Seus olhos negros estavam trêmulos, mas ele parecia decidido a falar tudo – E foi naquele momento que eu percebi que alí não existia uma dama e sim... uma mulher.

Pisquei incrédula enquanto ouvia tudo o que ele falava. Isso era tão, tão errado... Ele não deveria estar se sentindo atraído por mim, mas... Droga, eu também estou. O modo como ele me olha agora faz todo meu corpo aquecer porque ele não me olha mais daquele jeito inseguro e intocável... Quase sou capaz de ver as chamas dançando em suas orbes ônix enquanto ele me fita.

- Você só... – pigarreio – Só esta assim porque nunca viu uma mulher com minha personalidade ou roupas...

- Acha mesmo que eu só estou assim porque você tem “liberdade” demais? – me interrompe dando mais um passo na minha direção – Apesar de nunca ter me envolvido com uma, eu sempre soube como é uma mulher. E nem mesmo na minha adolescência, na época mais difícil de minha vida, eu senti o tremor que sinto apenas quando você fala. Nem mesmo na minha adolescência quando dei meu primeiro beijo eu senti o calor que sinto quando temos o menor contato possível porque é absurdamente inaceitável o modo como minha pele chega a queimar no local em que você toca!

- Céus... – sussurro. Ele estava ficando louco e eu mais ainda. Tudo bem que eu sempre reparei no homem que ele é, mas saber que ele havia reparado em mim era... Ai Odin! – Foi por isso... O Kabuto...

- Foi... – vejo suas bochechas ficarem vermelhas em constrangimento e seus olhos vão para algum ponto atrás de mim – Eu me amaldiçoo a cada vez que lhe vejo sorrir e sinto vontade de lhe beijar porque é errado, mas ai ele vem e... – o Uchiha bufa enquanto revira os olhos – Minhas mãos nunca formigaram tanto em uma vontade quase compulsiva de bater em alguém como naquela hora quando eu ví o que ele havia feito.

- O que “ele” fez... E você ficou com raiva de mim. – me aproximo do Uchiha e agora estávamos a meio metro um do outro – Por que você descontou sua raiva em mim?

- Porque eu joguei a culpa em você. – seus olhos capturam os meus – Eu precisava te odiar para acalmar o que estava sentindo. Eu precisava me afastar de você para poder adormecer o que estava despertando dentro de mim.

- E o que estava despertando?

- Sakura... – ele olha para o lado.

- Não. – seguro seu rosto com minha mão e viro-o na minha direção fazendo nossos olhos se encontrarem novamente – Já nos desentendemos demais, então vamos ser transparentes agora... Fala, o que estava despertando?

- Por favor... – sussurra fechando os olhos.

- Abre os olhos, Uchiha. – exijo.

- Eu não posso. – balança a cabeça, apertando ainda mais os olhos.

- Abra a porcaria desses malditos olhos negros, Uchiha.

- Se eu fizer isso, eu...

- Você pod... – interrompo.

- Não pos... – Interrompe.

- Pode. - interrompo novamente – Abra os olhos.

Vejo-o respirar fundo e então, lentamente, ele abre os olhos. As orbes negras pareciam ainda mais escuras (se é possível), mas possuíam um brilho diferente. Aquelas chamas que antes dançavam, agora pareciam querer sair do espaço onde estavam e tomarem conta de mim. De forma inconsciente, enquanto nossos olhos se fixavam, vejo-o umedecer os lábios enquanto a respiração fica descompassada. Dou mais um passo em sua direção e estamos com nossos corpos colados.

- Faça.

- Por f...

- Faça.

- E-eu...

- Faça.

Seu pomo de Adão sobe e desce pela última vez. Sinto sua mão esquerda subir e repousar em minha cintura de forma tímida, enquanto a mão direita sobe um pouco mais e repousa em meu rosto. Ele acaricia minha bochecha com o polegar e eu fecho os olhos apreciando seu carinho leve em minha pele. Sinto também seu nariz deslizar suavemente pelo meu e sua respiração descompassada e pesada tocar meu rosto enquanto meu coração batia de forma errônea entre ficar no peito ou sair pela boca.

E sinto seus lábios capturarem os meus.





~> Continua




Notas Finais:

Kiba, é a opção "b"

"B) Você vai concordar com o que vai ouvir, mas sabe que não deveria concordar."





Comentários

  1. QUE FOI ISSO.....
    ALELUIA....
    FINALMENTE CHEGOU ......
    QUE COISA MAIS FOFA......
    QUE DECLARACAO..
    QUE SENTIMENTOS ....
    VIADO.....
    SASUKE LINDO MARAVILHOSO COM CIUMES....
    AMEIIIIIIII
    GAROTA TO SEM PALAVRAS
    ANSIOSA POR
    ISSO
    TU ALEGROU MINHA
    SEMANA😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍😍

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    1. Obaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

      Controla esse coração ai.

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  2. Meuuuuuu Deeeeeeeus!!!!!!Que capítulo foda......e o beijo finalmente aconteceu e só pra variar vc parou na melhor parte.
    muito mais que ansiosa pelo próximo.

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    1. *------------------------------------*
      Claro q parei.
      Eu sempre paro xD

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  3. Ai viadoooo chorei, que lindoooo, aiiii meu pai.... Que capitulo mais perfeitooooo, sem palavras... li umas duas vezes e ja vou ler novamente, ai meu coraçãaaoooooo!!!! Cade meu desfibrilador <3
    Que lindooooooo o meu Sasuke, conseguindo colocar em palavras o que senti pela Sakura, e pela forma que ele fala é mais forte que tudo que ele conhece... e o Kiba (acerteiii rsrsrsr) cm melhor amigo, ameeeeiii...
    ai Bruna que perfeitooooo, vc é a melhooooor!!!
    Number one!
    SUPEEER HIIPEEE MEEEEGAAAA ANSIIIOOSAAAA PELOOO PROOXIMOOO CAPITULOOO <3

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    1. Chore não viado, se recomponha!

      CHAMA O SAMUUUUUUUU
      E o bombeiro tbm pra baixar esse fogo '-'


      E sim, você acertou sobre o Kiba

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  4. PAI AMADO eles se beijaram 🎉🎉🎉🎉🎉
    Até que enfim ❤
    Linda amizade dela é do kiba
    Senhor Uchiha super fofo ❤
    Pelo amor do pai posta o próximo mulher 😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱😱

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  5. Puuuuuutaaaaa que paaaaaariuuuu!
    Caaaaaralhooooo mano!
    Que capítulo divoso foi esse?!
    Kiba jogando a real na cara da Sakura.
    Sasuke depre, esperando ela voltar a madrugada inteira.
    E esses sentimentos todos sendo postos pra fora. E a cereja do bolo....o beijo! Finalmente kkkk
    Quero mais
    Quero logo
    *-*

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  6. God!!!!!!!!!! Amei. Até que em fim! Aleluiiiiiaaaaaaaaa

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