Pub - Drink 32
Todo o caminho de volta foi silencioso e quando chegaram, a Haruno não conseguiu conter o assombro em observar o local onde o moreno morada. Olhou o prédio de baixo a cima e assobiou em aprovação. Quando ele estacionou o carro na garagem indicada para si, desceu do carro e deu a volta no mesmo, abrindo a porta e estendendo uma mão para ela que segurou na mão dele e desceu do carro. O moreno passou o braço em torno da cintura dela, puxando-a para si e dando um leve beijo na testa da jovem que sorriu e esfregou o nariz gélido no peito do homem. Ele pegou a mochila dela e jogou sobre o ombro novamente.
- Você é tão quentinho, Tio Mad. - ronronou contra o peito dele.
- Acho que já ouvi isso antes. - Sorriu contra os fios róseos e começou a caminhar, guiando-a até o elevador do sub solo, onde ficava a garagem.
Quando se aproximou do mesmo, colocou a palma da mão sobre o leitor que escaneou sua mão e depois ele digitou, muito rápido, uma senha numérica. No mesmo instante a porta do elevador abriu. Sakura arqueou as sobrancelhas para aquilo e ambos entraram no elevador. Não foi necessário apertar nenhum botão e o elevador começou a subir, mostrando na tela de led, que eles estavam indo para o último andar.
Algo que ela também admirou, afinal, o elevador estava trabalhando "sozinho". O moreno encostou a cabeça na parede do elevador e suspirou enquanto ela permanecia olhando meio deslocada a caixa metálica. Havia estado ali antes, mas estava sonolenta demais para focar em qualquer coisa, mas daquela vez, ela estava bem acordada e atenta a tudo.
- Chegamos. - uma voz robótica anunciou e um "plim" se fez ouvir no mesmo momento em que as portas abriam e ela visualizava parte da sala de estar do apartamento do Uchiha.
O mais velho guiou a jovem até dentro do apartamento e as portas do elevador voltaram a fechar. De forma despreocupada, ele caminhou até o centro da sala e jogou a mochila dela sobre o sofá e começou a retirar o blazer. Já a jovem caminhou devagar, analisando tudo. Ainda não tinha acostumado os olhos aquilo tudo. Era surreal demais. Parou quando chegou no meio da sala e viu o moreno colocar o blazer sobre o sofá e retirar a gravata, jogando-a por cima do blazer. Ele virou e olhou para ela com as sobrancelhas arqueadas.
- Algum problema? - perguntou enquanto caminhava na direção dela, desabotoando os punhos da camisa social.
- Não. - respirou fundo - Só não consegui me acostumar com tudo isso. - indicou o local.
- Hun... - olhou ao redor também e franziu o cenho, sem conseguir compreender - Não compreendo, mas tudo bem. - começou a desabotoar a camisa social e quando terminou, jogou a mesma sobre uma cadeira e parou em frente a ela. A Haruno não perdeu a oportunidade e olhou o abdome do moreno, mordiscando o lábio inferior - Quero fazer algo.
- O que você quiser, Tio Mad. - respondeu baixo, arqueando as sobrancelhas lentamente.
- Que mente poluída, menina. - sorriu e segurou em uma mão dela, puxando-a levemente - Não estava pensando nisso.
- Duvido muito. - resmungou e ergueu o queixo, olhando-o com uma cara travessa.
Sorrindo, ele a guiou pela sala, passando em frente a cozinha, depois por uma porta fechada que só naquele momento ela notou a existência, dobraram em um corredor e havia outra porta. Ele deslizou a porta que era de correr e diante dos olhos de ambos apareceu uma área de serviço. Ainda sendo "puxada" por ele, ambos entraram na área e ela olhou que a mesma era ampla e muito bonita. Com suas duas lavadouras cromadas e pretas, os armários brancos fechados e as prateleiras bem organizadas com alguns materiais de limpeza. Uma espécie de cabide gigante comportava varias camisas sociais do moreno.
Ele caminhou até próximo de um dos armários e destravou um ferrolho, depois empurrou o armário e o mesmo deslizou com facilidade na parede. Sakura arquejou diante daquilo. Para a surpresa da Haruno, um painel eletrônico apareceu na parede e foi só o armário deslizar que ele "ligou". Madara aproximou a mão do painel, depois digitou uma senha e voltou a encostar o pulso no painel.
- Me dê sua mão. - pediu já segurando na mão dela e erguendo, colocando a palma da jovem sob um painel e um scaner, escaneou a palma dela.
- O que...? - perguntou perdida, mas foi ignorada.
- Agora a outra. - não esperou. Pegou a outra mão dela e repetiu o processo, depois que ambas as mãos foram escaneadas, ele virou para ela como se nada estivesse acontecendo - Me diga seis números.
- Han? - franziu o cenho.
- Seis números. - repetiu.
- Ah... 1,2,3,4,5,6. - falou rápido.
- Falo sério, menina.
- Eu também. - encolheu os ombros.
- É fácil demais.
- Exatamente. - arqueou as sobrancelhas.
- Não acredito nisso. - resmungou e virou para o painel, digitando os números. No mesmo instante a tela ficou verde e ele voltou a puxar o armário de volta, "guardando" o painel. Madara virou para a Haruno e sorriu - Pronto.
- O que foi isso? - inclinou a cabeça.
- Acabei de cadastrar você na minha casa.
- Oi!?
- Cadastrei você. - tenta ser curto, mas a cara de perdida dela deixava claro que a jovem não entendeu nada, com isso, o moreno respira fundo - É simples: Você só consegue acessar qualquer andar desse prédio se for cadastrado. Cada andar tem seu apartamento e cada apartamento seu cadastro. Esse é meu andar, meu apartamento, então só entra nele quem é cadastrado. O elevador é programado para levar a pessoa para o andar a qual ela é cadastrada. Esse andar é cadastrado comigo, meus sobrinhos, Itachi e Sasuke, Ayume e agora você. Então quando você vir aqui, é só colocar sua mão no leitor do elevador, digitar sua senha e ele vai te trazer direto para cá.
- Aaaaaaaaaah! - arqueou as sobrancelhas enquanto balançava a cabeça - Você é louco!
- Por quê? - franziu o cenho, encostando o quadril na máquina de lavar.
- Mal nos conhecemos e você acaba de me dar acesso livre ao seu cafofo. - faz um gesto com as mãos, indicando o local - Não é óbvio?
- Talvez. - coça a barba - Mas acredito que você não é o tipo de pessoa que me prejudicaria. Qualquer outra pessoa sim, mas você? Não. - dá de ombros - Tenho plena certeza disso. Eu confio em você, menina. Não sei porque, mas confio.
Em silêncio, a jovem ficou contemplando o homem a sua frente enquanto sua cabeça ficava dormente. Ele confiava nela. Um homem que pouco sabia sobre si, confiava ao ponto de lhe permitir entrar e sair de sua casa sem medo. Com um respirar profundo, a Haruno passou a língua entre os lábios e se aproximou do moreno, apoiando as mãos em seu peito nu e ficando na ponta dos pés, tomando os lábios masculinos em um selinho demorado. Sem perder tempo, mas com bastante suavidade, o moreno apoiou as mãos na cintura dela e a puxou para si, aprofundando em um beijo que começou com um roçar de línguas e logo se tornou uma deliciosa aventura exploradora.
As mãos dela deslizaram para cima, até a nuca e se prenderam nos fios negros. Madara suspirou contra a boca dela e apertou a cintura da jovem, fazendo-a arfar. Ambos os corpos estavam quentes e a jovem nem se deu conta de quando eles começaram a andar. Quando percebeu, o moreno afastava a boca da dela de forma ofegante - e ela não estava diferente - e sorria de canto, passando a língua entre os lábios. Com lentidão, o mais velho usou as mãos da cintura dela para fazê-la girar e ficar de frente para a casa. De onde estavam, ela conseguia vê a sala, cozinha, varanda e também o "biombo" que separava a sala do quarto dele. Sentiu quando ele se inclinou em suas costas e deslizou a barba de forma provocante por sua nuca, desde a base até o ouvido ela onde deu uma leve mordida. As mãos masculinas subiram pelas costas femininas e se apoiaram nos ombros dela, fazendo-a fechar os olhos brevemente.
- Olhe ao redor, menina. - murmurou ao pé do ouvido dela, segurando nas laterais do sobretudo, deslizando a peça negra pelos ombros, braços, mãos... fazendo-a cair com um baque surdo aos pés da jovem.
- O que tem? - sussurrou dando
uma breve olhava ao redor, mas fechou os olhos quando a boca dele tocou com
suavidade a base na nuca exposta, fazendo-a arrepiar-se.
- Todo lugar que seus olhos
alcançarem, será onde vou te ter. - beijou atrás da orelha e lambeu de leve o
lóbulo dela, deslizando a ponta dos dedos pelos braços, subindo, subindo... -
Essa noite... Não haverá sono. - mordiscou bem embaixo da orelha dela,
fazendo-a arfar.
Meu Deus, que ótimo capítulo esses dois são fogo, amos essa história e sinceramente gosto muito da sua escrita, muito envolvente e super me faz ficar ansiosa pro próximo capítulo....continua pfvr
ResponderExcluirComo assim acabou? Oiê? Ah não dona Bruna, pode voltar aqui! Sua ruim como vc faz isso 😭💔
ResponderExcluirObs: tio Mad é um fofo 😍🌋
Eu tô apaixonada continuaaaaaa 😍😍😍😍😍
ResponderExcluirContinuação logo por favor ��������������������������
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