Pub - Drink 29

Os lábios tomavam-se com urgência enquanto as mãos do Uchiha saíam do móvel e iam de encontro a cintura de jovem, segurando-a e a erguendo, colocando-a sentada sobre o móvel. A Haruno envolveu as pernas na cintura do homem, puxando-o para si enquanto mordia o lábio inferior dele. As mãos femininas espalmaram no peitoral masculino que estava úmido e foram subindo em direção aos ombros largos enquanto ele percorria o corpo dela com as mãos possessivas.


Ele levou uma mão até o colarinho do roupão que ela usava e o empurrou levemente para o lado, fazendo-o pender no ombro dela, deixando parte do seio esquerdo exposto. Com pressa, ele segurou o seio dela e o apertou, fazendo a jovem ofegar. Com o polegar e o indicador, ele segurou o mamilo e puxou, ouvindo ela resmungar.


Uma mão feminina deslizou pelo peitoral dele, seguindo pelo abdome e indo até a virilha. Ela deslizou a ponta dos dedos pela ereção dele, sentindo-o estremecer. As bocas se deixaram e ele começou a beijar o queixo dela, lamber o maxilar e seguir até o lóbulo, lambendo-o. A boca masculina continuou descendo indo na direção do seio e quando chegou no mesmo, ele abocanhou a carne, sugando o mamilo com força. 


Ela arqueou as costas, dando-se para ele, querendo que ele tomasse mais de si e enquanto isso, a jovem adentrou a mão dentro da cueca dele e começou a masturbá-lo com fervor. Ele gemeu contra o mamilo dela e passou a ponta da língua em um movimento circular enquanto a outra mão dele deslizava pela cintura feminina até encontrar a fenda do roupão e ir na direção da intimidade dela. Assim que o dedo masculino encontrou o ponto inchado, ele grunhiu e ela gemeu contida, mordendo o lábio inferior.


Ele já conhecia aquela reação. Ela estava tentando se controlar, mas ele iria fazê-la perder o controle. Com isso em mente, o Uchiha começou a masturbar a Haruno enquanto desfazia o laço do roupão com a outra mão, despindo-a por completo. A mão dela continuava o trabalho no membro pulsante dele e ele apenas se concentrou em estocar os dois dedos dentro dela. Com maldade, o homem mordeu o mamilo puxando-o até o limite e o soltando. 


Com malícia, ele ficou ereto, afastando minimamente o corpo do dela enquanto diminuía as estocadas dos dedos e via ela abrir os olhos e olhá-lo com raiva. Ele usou o polegar para acariciar o clitóris e ela gemeu baixo, olhando-o com os olhos cerrados enquanto ele empurrava o quadril, estocando a mão dela.


- Mais rápido. - pediu manhosa.


- Eu quero que você peça, menina. - sussurrou com os olhos estreitos.


- Não vou pedir. - murmurou, mordiscando o lábio inferior e ele pressionou o clitóris dela novamente - Porra!


- Peça. - sussurrou novamente, inclinando o corpo na direção dela. Estava muito duro e ela molhada, mas queria vê-la pedir por si. Queria fazer o que ela queria pedir.


- Eu não... Porra! - reclamou, arqueando o corpo quando ele estocou duas vezes com força e voltou a estocar os dedos devagar. Os dedos deslizavam com facilidade tamanha era a excitação dela... Não que ele estivesse muito diferente.


- Peça. - aproximou a boca da dela, olhando-a nos olhos - Ou vamos ficar nisso.



- Posso gozar só com isso. - sussurrou de volta, olhando-o com desafio.


- Não... Não pode... - deu um sorriso de canto, olhando o rosto dela com cuidado. Ele analisou bem as feições femininas e voltou a olhar nos olhos verdes que estavam escuros enquanto ela estremecia diante do olhar quente e sem pudor algum dele - Você gosta de ser comida... Com força... Com fome... Com brutalidade. - ela gemeu com a fala dele, respirando fundo. O sorriso de canto dele aumentou quando viu o efeito que estava causando nela - Você gosta quando estou te comendo com desespero. Empurrando meu pau em você até não existir mais limite... É disso que você gosta... Você não gosta de transar... Não, não... - ele deu um sorriso nasalado quando ela fechou os olhos e jogou a cabeça para trás, absorvendo as palavras dele. Ele aproveitou o pescoço exposto e passou a língua desde o colo, até o queixo dela - Você gosta de ser fodida. - murmurou contra a jugular dela.


- Tio Mad... - gemeu o nome dele de um jeito tão carnal que ele quase gozou apenas com seu nome saindo da boca dela daquele jeito. Ela ergueu a cabeça e o olhou nos olhos de forma séria - Me fode!


Sem esperar, ele retirou os dedos de dentro dela com agilidade e colocou o pênis pra fora que saltou pulsante, entreabriu as pernas dela e sem nenhum cuidado, a penetrou de uma vez só, fazendo ela gritar de dor e prazer enquanto arqueava as costas e arranhava a barriga dele. Ambos gemeram alto e ele não perdeu tempo em começar a estocar a Haruno com violência.


O barulho das carnes se chocando, os corpos suados, as bocas que se encontraram, as mãos que se ocupavam com o corpo do outro. Tudo os levava a um limite nunca chegado. Enquanto os gemidos deslizavam pelo closet e ecoavam pelo apartamento, ambos iam se saciando. 


Ele ergue uma perna dela para poder ir mais fundo. E vai. As estocadas são mais rápidas. Ele leva o polegar ao clitóris dela, estimulando-a enquanto movimenta o quadril com afinco. As mãos masculinas descem para a parte de trás dos joelhos da Haruno e ele ergue os mesmo, fazendo-a deslizar sobre o tampo do móvel e consequentemente, unindo ainda mais as intimidades, permitindo-o ir ainda mais fundo e mais rápido. Ela apoia as mãos no móvel e ergue o quadril, querendo doar-se ainda mais para o homem que ía cada vez mais rápido.


Ofegantes, descontrolados, ele deslizava para dentro dela com facilidade, já que a jovem estava muito molhada. Os dedos dele praticamente entraram na carne da coxa dela, enquanto ele trincava os dentes em uma tentativa de manter o controle, mas não havia como. Já não aguentando mais, ambos chegam ao orgasmo simultâneo, soltando um grito alto.


Os corpos cansados estavam ofegantes, suados, extasiados. Ficaram unidos por um tempo enquanto tentavam controlar a respiração. Minutos depois, ele afastou o rosto dela e a olhou nos olhos. A face feminina estava vermelha, suada... os olhos verdes estavam lípidos e dilatados, os ombros baixos. Ela ergueu o olhar para ele e deu um sorriso, deslizando a mão pelos ombros dele de um jeito carinhoso. As mãos do Uchiha foram para o quadril dela e ele a suspendeu, caminhando com ela pelo closet até o banheiro onde ele abriu a porta com o pé e entrou. A Haruno olhou rapidamente ao redor percebendo a imensidão do local, mas não fez nenhum escândalo. Ainda estava estasiada. 


Ele a colocou de pé no box e ligou a ducha. A água morna bateu contra as costas da Haruno e relaxou os músculos. Ela fechou os olhos e suspirou enquanto sentia as mãos ensaboadas dele passearem por seu corpo, lavando-a. Como era bom... Na verdade, era perfeito. Ele colocava a pressão exata para massagear o corpo feminino e causar um relaxamento rápido. Era surreal. O banho foi rápido, mas muito bom. Ele pegou um roupão limpo e a vestiu, depois se enxugou, pegou outra cueca e vestiu.


Ela já ia saindo do banheiro quando ele rodeou a cintura feminina e, abraçados, ambos saíram do banheiro. Ao chegarem no closet, ele desferiu um beijo no ombro da Haruno e se afastou, pegando uma roupa social e começando a vesti-la. Enquanto isso, a jovem caminhou para o quarto, pegou o celular na bolsa e se jogou na cama, ficando de bruços. Estava tão entretida que só percebeu que era observada quando um cheiro bom de testosterona chegou às suas narinas. Ela ergueu os olhos do celular e olhou para o Uchiha que estava encostado na soleira entre o closet e o quarto. Ele mantinha os olhos negros nela enquanto abotoava o punho da camisa social.


- Que foi? - perguntou baixo, colocando o celular em cima da cama e se ajoelhando na mesma.


- Só olhando. - dá de ombros e caminha na direção do criado mudo.


- Hun... - estreita os olhos com desconfiança e depois dá um pequeno sorriso - Você sabe que fica uma delícia assim, não é?


- Fico? - arqueou as sobrancelhas, pegou a pasta do trabalho e colocou a carteira no bolso traseiro da calça.


- Uhum. - apoia as mãos nas coxas, ajeitando o roupão - Bastante apetitoso!


- Que bom. - dá uma piscadela e caminha na direção dela, parando aos pés da cama e ela engatinha até onde ele estava, ficando de joelhos no colchão - Se precisar de comida, tem na geladeira e no armário. A televisão fica embutida, mas o controle está no móvel próximo ao biombo, é só pegá-lo e apertar no botão verde.


- Nossa... O que mais preciso saber?


- Tenho alguns livros na estante, mas acredito que você não vá gostar... Caso queira alguma comida diferente... Na agenda próximo ao telefone há alguns fast em que sou cadastrado, então é só informar o endereço e meu nome que eles mandam para cá. O Wifi é liberado dentro de casa. - segura na cintura da jovem que arqueia as sobrancelhas - O que foi?


- Não tem medo dos vizinhos roubarem?


- Não. - dá de ombros - Tenho bloqueadores. Apenas dentro do apartamento é livre.


- Caralho! - a voz dela sai aguda - Preciso disso!!!


- Mesmo? - arqueia as sobrancelhas - Posso lhe dar um.


- QUÊ!? - balança a cabeça - De forma alguma, Tio Mad!


- Mas...


- Não, não... - olha sério para ele - Mim trabalhar para mim comprar presente.


- Você que sabe... - suspirou.


- Mim não saber... mim ter certeza.


- Ok. Ok... Agora, descanse, por favor. - pediu baixo, analisando as olheiras que ela ainda mantinha.


- Irei. - sorri - Sua cama é bem fofinha.


- Então aproveite. - ergue a mão e faz um breve carinho no rosto dela, depois dá um beijo na testa da jovem - Se cuida.


- Pode deixar, Capitão! - bate continência e manda um beijinho no ar já que ele se afastava - Bom trabalho, Tio Mad.


- Obrigado. - dá uma última olhada nela e depois sai, fechando a porta às costas.


- Gostoso. - ela sussurra deixando o corpo tomar para trás, sorrindo.


Ela passa as mãos no rosto e depois olha para o teto. O silêncio era esmagador, o cheiro de limpo e testosterona também. Ela embola na cama e engatinha até o travesseiro, deixa o corpo cair novamente, pega o cobertor e se cobre, abraçando o travesseiro fofinho e respirando fundo, sentindo o cheiro dele. Não demora para que o corpo dela entre em um estado com de torpor e o sono tome conta da jovem, carregando-a para algum lugar além da imaginação, onde ela dormia nos braços do moreno que à pouco acabara de sair... e bem... não é tão ruim assim sonhar com o Uchiha, não é?