Fugitivos - Capítulo Quarenta e Um

É claro que meu namoro com a Sakura havia tomado um caminho sem volta e eu me sentia péssimo por isso. Eu não devia ter aceito aquilo, não devia ter sido o seu primeiro, mas não consegui pensar, simplesmente não consegui. É complicado quando sua namorada pede para você fazer amor com ela… É realmente difícil. O medo que senti foi indescritível, mas o prazer também foi. Agora eu sabia que estava fodidamente fodido, principalmente porque desde ontem não consigo tirar a imagem de Sakura, deitada sobre a toalha, nua, gemendo enquanto se derrama em meus dedos.

Droga!

E… porque ela tinha que ser tão linda daquele jeito? Que merda, cara! Soco o saco de areia com mais força enquanto meus dedos ficam dormentes. Eu tinha deixado tudo muito complicado para nós dois, mas o pior é que por mais que minha mente esteja arrependida, a porra do meu coração não está. Dou um soco mais forte e acabo dando um grito de raiva. Eu estava fodendo tudo.

Vou até a poltrona que ficava no canto do quarto e deixo meu corpo cair nela. Passo as mãos por meu rosto até meus cabelos e inclino o corpo para frente, puxo meus cabelos na nuca e fecho os olhos respirando fundo. Que merda, Sasuke! Que puta merda, hein... Escuto duas batidas na porta e resmungo um “entra”. A porta abre e eu não preciso levantar a cabeça para saber que era meu pai, os passos lentos e bem calculados eram uma marca registrada dele.

Abro os olhos e vejo seus pés divagarem pelo meu quarto e então param na lateral de minha cama e ele senta. Meus braços pendem sobre minhas coxas e levanto a cabeça para poder olhá-lo nos olhos. Ele me olhava de um jeito engraçado e curioso. Ficamos nos olhando por alguns segundos até que ele dá um sorriso nasalado.

Fugaku – Problemas?

Sasuke – Intercolegial. * digo a primeira coisa que vem na minha mente*

Fugaku – Hun... * balança a cabeça de forma positiva * Como anda sua vida, Sasuke?

Sasuke – Do mesmo jeito de sempre. Qual o motivo da pergunta?

Fugaku – Nada demais... Faz tempo que não conversamos. * ele estava com uma roupa social, provavelmente iria sair. Vejo meu pai passar uma mão pela coxa e me olhar despreocupado * Como anda os meninos?

Sasuke – Estão bem. * resmungo, eu sabia que aquilo tinha um objetivo, só não sabia qual era*

Fugaku – Certo... Nunca mais os ví.

Sasuke – Estão todos ocupados com o inter, mas estamos na mesma.

Fugaku – Isso é bom, manter o relacionamento com eles é necessário.

Sasuke – Eles são meus amigos. * resmungo sabendo que ele queria apenas uma “aliança”*

Fugaku – Melhor ainda. * dá um sorriso de canto* E... como vai a... Sakura, não é?

Sasuke – Pra que quer saber? * sento com postura na hora. Essa obsessão do meu pai pela Sakura me incomodava... e muito*

Fugaku – Apenas curiosidade... Ela me parece legal. *olha ao redor*

Sasuke – Esqueça ela.

Fugaku – Pra que essa defensiva? * estreitou os olhos para mim *

Sasuke – Pra que essa curiosidade?

Fugaku – Já falei, sou seu pai... estou apenas conversando. * levanta e coloca as mãos no bolso da calça social* Coisa de pai e filho... Papo de homem...

Sasuke – Não é de seu costume fazê-lo. * sou direto*

Fugaku - Sabe, Sasuke. Você se parece muito comigo quando tinha sua idade, não só fisicamente, mas sua personalidade… eu me vejo em você. *passeou por meu quarto analisando-o meticulosamente * Digo, eu sempre soube que você me daria mais orgulho que seu irmão… e eu estava certo, não é? *virou e me encarou com as sobrancelhas erguidas * Mas vou lhe dar um conselho e talvez seja o mais valioso de todos: Faça a Haruno amá-lo, mas nunca em hipótese alguma, ame-a.

Sasuke - Porque me diz isso? *fui direto *

Fugaku - Os Harunos são os melhores advogados do país… Eles não têm coração. * ele se aproxima do meu criado mudo e analisa a tiara da Sakura pendurada no porta retrato de minha mãe. Ele franzi o cenho e vira para mim com uma certa diversão nos olhos*

Sasuke - Fazendo-a me amar sem a intenção de corresponde-la também é não ter coração.

Fugaku - Nós temos. Mas somos idiotas quando se trata de sentimentos. * caminhou até a porta do quarto e a abriu, me olhou por cima do ombro * Entregue seu coração a um Haruno e conheça o inferno. * ele sai e fecha a porta atrás de sí*

Respiro fundo e levanto, vou até a cama e deixo meu corpo tombar para trás. Fico deitado na cama olhando para o teto e com os braços abertos pensando no que meu pai tinha falado. Certo, eu deveria fazer a Sakura me amar, mas não deveria amá-la. Entendi o recado, pai, o único problema era a segunda parte do conselho, porque por mais que ele falasse e por mais que eu tentasse - coisa que não pretendo - seguir seu conselho, eu estava fodidamente apaixonado pela Sakura. E porra, isso é algo que não tem como voltar atrás, porque um Uchiha só ama uma vez na vida.

Sasuke - É pai… Acho que vou conhecer esse tal inferno que o senhor mencionou. * murmuro sorrindo brevemente*

Levanto rápido e vou até o banheiro, tomo um banho rápido e visto a farda do colégio. Em pouco tempo estou dentro do carro indo para lá, não demora muito e já estou estacionando o carro e logo depois de mim, o Naruto e o Gaara. Sempre estacionávamos no mesmo lugar então não ficava difícil esses encontros. Desligo o carro, pego minha mochila jogando-a sobre o ombro direito e saio do carro. O Naruto ergue a mão e eu sou um soco, ergo a mão e o Gaara dá o soco.

Gaara – Iaê, Uchiha.

Sasuke – Iaê... Naruto...

Naruto – Fala minha fêmea. * encosta o quadril no carro dele* Como foi o aniversário da Sakura?

Sasuke – Bom... * olho ao redor*

Gaara – Pera ai... * olho para ele e o ruivo me olhava com os olhos estreitos* Bom...? * inclina a cabeça para o lado me analisando * Ai meu caralho!

Sasuke – Gaara... * resmungo*

Gaara – Ah cacete! * começa a sorrir*

Naruto – O que foi hein? * nos olha desconfiado*

Sasuke – Nada.

Gaara – Nada uma porra. O Sasuke deu-lhe uma chibatada na Haruno! * gargalha alto*

Naruto – Êta porra, tu perdeu a virgindade!? * começa a gargalhar também*

Sasuke – Vão se foder! * com raiva, dou as costas e começo a caminhar, mas aqueles dois idiotas me seguem*

Gaara – Ei, volta aqui, pow!

Naruto – Não precisa ficar ressentido, eu sei que dói, Sasukinho. Mas logo você se acostuma.

Sasuke – Pro caralho vocês dois!

Sem olhar para trás, ergo o dedo do meio para eles e continuo andando. Eu estava com raiva, mas me controlava para não rir. Esses dois são muito idiotas. Assim que piso no hall, vejo o movimento dos infernos no colégio, não precisei de muita observação pra saber que falavam sobre o inter. Segui pelas escadas até chegar no corredor que dava acesso a sala e ví a Haruno encostada no parapeito conversando com as meninas. Ela estava de costas e a primeira que me viu foi a Tenten. Ergui o dedo indicador até os lábios pedindo segredo e ela olhou para a Sakura, fingindo que não tinha me visto.

Caminho na direção delas e ao me aproximar, seguro os cabelos da Sakura e puxo o elástico que prendia-os em um rabo de cavalo, fazendo o penteado desfazer e ela soltar um grunhido insatisfeito ao virar a cabeça e me encarar com raiva. Ela tenta pegar o elástico, mas eu jogo ele do para peito, fazendo-o cair no hall.

Sakura – Que merda, Uchiha! * reclama fazendo bico*

Sasuke – Sem reclamar. * resmungo * Bom dia, meninas.

Ino – Bom dia, Sasuke... gatinho! * ergue os braços no mesmo instante em que o Gaara passava por mim e abraçava a namorada*

Hinata – Bom dia, meninos. * sorri quando o Naruto vai na direção dela, mas a Tenten puxa a Hinata e a abraça por trás*

Tenten – Nem vem, Uzumaki, não vou ficar de vela. * reclama quando passo os braços e volta da cintura da Sakura*

Naruto – Não seja por isso, baby. * dá a volta e passa um braço por cima dos ombros da Hinata e o outro por cima dos ombros da Tenten* Tem Narutinho para todas.

- Tira teu cavalo da chuva, Uzumaki! * escuto o Neji resmungar no mesmo instante em que se aproxima e envolve a cintura da Tenten a puxando para junto de sí*

Naruto – Que merda. * dá um beijo na bochecha da Hinata*

Gaara – Iaê, Saky... parabéns atrasado. * dá uma piscadela e eu dou um tapa na cabeça dele*

Sakura – Valeu, Gaarinha. * pisca de volta e eu uso uma mão para tapar os olhos dela* Ei!

Sasuke – Acho que vocês dois estão com problemas oculares... que pisca-pisca do cacete é esse?

Ino – Pega leve no ciúme, Sasuke. * sorri*

Sasuke – Não sou ciumento. * resmungo*

Naruto – É sim... pra caralho, diga-se de passagem!

Sasuke – Pra porra, Naruto.

Ele sorri e eu reviro os olhos. Puxo a Sakura na direção da sala deixando os outros lá, fofocando. Ela me segue sem reclamar e quando estamos na cadeira dela, a mesma encosta o quadril na mesa e joga a mochila na cadeira. Puxo-a pela cintura e dou um selinho rápido. Ela sorri e senta na mesa enquanto balançava as penas. Aproveito e puxo um pouco a saia dela na direção dos joelhos... Desde quando aquelas saias do colégio eram tão curtas!?

Sasuke – Como você tá?

Sakura – Bem... e você? * franzi o cenho quando me vê puxando a saia * Deixa isso, Sasuke!

Sasuke – Você deveria usar seu número e não pegar dois números menores. * reclamo bufando por a saia voltar a subir*

Sakura – A saia é um tamanho maior, seu idiota. Até uso cinto. * indicou a cintura onde um cinto preto sustentava a saia*

Sasuke – Só queria saber quem teve a ideia genial de colocar saias assim como fardamento. * reclamo e olho nos olhos dela. Aquelas bolas verdes me olhavam de um jeito divertido* Que foi?

Sakura – Você fica fofo com ciúmes.

Sasuke – Prrr. * reviro os olhos* Que mané ciúmes, Sakura. * dou um peteleco na testa dela* E eu lá tenho ciúmes de nada.

Sakura – Uhum. * mordisca o lábio inferior tentando controlar o sorriso. Eu deveria ficar puto por ela estar me zuando, e até estava, mas esqueci de brigar quando a ví morder aquele pedacinho de carne.*

Sasuke – Idiota. * murmuro e seguro sua nuca puxando-a para mim e mordo o lábio inferior dela, puxando-o depois dou um selinho * Muito idiota.

Sakura – Somos. * sorri enquanto suas bochechas ficam coradas*

Depois disso, o professor entrou na sala e a aula começou. Vez ou outra trocávamos olhares cúmplices e até mesmo xingamentos silenciosos. Eu adorava o modo como ela correspondia a cada investida minha, seja por implicância, divertimento ou provocação. Ela simplesmente correspondia de um jeito único, que me fazia querer provocá-la ainda mais. Como agora por exemplo, ela estava concentrada na aula e eu mandei uma mensagem pelo celular “Old” e na mesma hora ela me olhou com cara feia e me mostrou o dedo do meio.

Tive que me controlar para não gargalhar alto no meio da aula.

Quando a aula acabou, seguimos para o refeitório e sentamos (elas em uma mesa e nós em outra) para almoçarmos. Assim que o almoço acabou e cada um foi embora, ou para as aulas de reforço, segui para o vestiário. Hoje eu teria “aula” de dança com a Sakura. Vesti uma bermuda, uma camiseta, guardei minha mochila e farda no armário e fui até a oficina de dança. Quando entrei, a iluminação estava baixa, uma música tocava a fundo e ela estava fazendo alongamento na barra. Com um aceno de mão, me chamou para alongar e eu fui. Aquela sessão de tortura não durou muito – graças a Deus – e eu a vi caminhar até o final da sala, mexer na mochila e voltar com um pedaço de pano nas mãos.

Sakura – Pra você. * me entregou o pano e eu abri*

Sasuke – O que...? * franzi o cenho quando ví o collant* Nem fodendo, Sakura.

Sakura – Sim, Senhor. Pode ir vestindo. * cruzou os braços*

Sasuke – Não mesmo! Nem em mil anos. * joguei o maldito collant masculino para trás*

Sakura – Deixa disso. * apontou para algum lugar atrás de mim... o collant* Pega aquilo e veste logo.

Sasuke – Não. * dei um tapa no ar* Esquece! Nem pensar! De jeito nenhum! * cruzei os braços com raiva.

Sakura – Você vai realmente rejeitar um pedido meu? * fez cara de ofendida * Você vai me negar um pedido tão simples, Sasuke? * fez bico * Sério mesmo?

Sasuke – Nem vem com essas chantagens, mocinha. Não vou cair nessa. * balancei a cabeça. Ela aumentou o bico e apoiou as mãos em meus bíceps e as deslizou por meus ombros até minha nuca. Aquilo me arrepiou*

Sakura – Por favorzinho. * murmurou de forma manhosa * Eu prometo te compensar.

Sasuke – Sakura... * resmunguei fechando os olhos. Controle-se, Sasuke! Controle-se! Resista!*

Sakura – Por favor. * sussurrou enquanto eu sentia seu corpo colar ao meu e seus lábios deslizarem por meu queixo, maxilar*

Sasuke – Você é terrível. * sussurrei desistindo. Não adiantava lutar contra ela, a Haruno é tenebrosa, malvada e terrível... Acho que compreendo o que meu pai quis dizer sobre “inferno” e “Harunos não terem coração”*

Ela dá um sorrisinho e deposita um selinho em meus lábios enquanto eu envolvo sua cintura com uma mão a puxando para junto de mim. Minha outra mão vai para a parte de trás de sua cabeça e eu tomo seus lábios em um beijo tranquilo. As mãos dela se prendem em meus cabelos e eu a levanto, fazendo-a dar um sorriso entre o beijo. Paramos o beijo e eu a olho nos olhos vendo-os sorrir para mim. Tudo bem vestir aquela porcaria se for para tê-la sorrindo desse jeito... Tudo bem.

Solto a Sakura, pego a maldita roupa e vou para o fundo da sala. Retiro minha bermuda e começo a vestir aquele troço que era difícil pra cacete. Era colado, apertado, incômodo! Tive que travar uma luta para entrar naquele minúsculo e ridículo tecido e quando finalmente consegui, sentí uma dor enorme na virilha e uma falta de ar absurda. Tentei caminhar na direção dela, mas minhas bolas estavam doloridas e tudo o que pude fazer foi deixar as pernas abertas, parecendo que eu estava assado.

Sasuke - Sakura! Essa porra ta apertando meus ovos! * reclamo enquanto caminho todo arreganhado. *

Sakura - Deixa de ser frouxo, Uchiha! * devolve enquanto sorria*

Sasuke - Frouxo? Frouxo!? *olho feio * Meu pinto ta sufocando, meus ovos espremidos e você me chama de frouxo!?

Sakura - Não chega a tanto. * da um tapa no ar*

Sasuke - Eu vou tirar isso. *seguro no cós daquela maquina de tortura *

Sakura - Vai ficar pelado? *cruza os braços *

Sasuke - Antes pelado que capado.

Sakura - Isso é drama… os meninos daqui não reclamam.

Sasuke - A culpa não é minha se eles não têm pinto, mas eu tenho a criança digevoluída que ta sofrendo asfixia crônica! * aponto para meu pênis coberto pela peça de tortura*

Sakura – Iiiih, nem é pra tanto. * tá um tapinha no ar e vira para o espelho*

Sasuke – Agora não é, mas ontem você estava me chamando de cavalo. * reclamo puxando o tecido para vê se dava mais “espaço”

Sakura – Só pra te agradar. * dá de ombros*

Sasuke – Rá, rá, rá. * finjo um sorriso e começo a tirar aquela porcaria* Tô morrendo de rir, mas com essa coisa não fico.

Sakura – Sasuke! * esbraveja enquanto vem em minha direção para me impedir*

Sasuke – Não mesmo. * retiro o collant e jogo longe * Agora sim! * respiro aliviado quando estou só de cueca*

Sakura – Não acredito que você está fazendo isso. * franzi o cenho*

Sasuke – Já fiz! * balanço o quadril de um lado para o outro fazendo meu membro balançar dentro da cueca em um perfeito "pirocoptero" * LIBERDADE, LIBERDADE, ABRA AS ASAS SOBRE NÓS! ♫ * canto*

Sakura – Deixa de ser idiota, Sasuke! * reclama me dando uns tapas no peito*

Sasuke – LIVRE ESTOOOU, LIVRE ESTOOOOU! ♫ * continuo cantando e puxo-a para mim pela cintura fazendo seu corpo chocar contra o meu*

Sakura – Idiota! Idiota! * fica esmurrando meu peitoral com raiva e eu aperto-a contra mim* Me... solta!

Sasuke – Não, mocinha. A senhorita vai me pagar por ter me chamado de pinto pequeno. * olho-a com os olhos estreitos*

Sakura – Não chamei. * resmunga enquanto tenta se soltar*

Sasuke – Chamou sim, Dona Sakura. * dou um sorriso de canto * Aaaaah sim... chamou.

Sakura – Sasuke... * me olha de lado* O que...?

Sasuke – Quais são suas últimas palavras? * ergo as sobrancelhas*

Sakura – SOCORROOOOOO... * grita*

Tomo os lábios dela assim que ela grita. A Haruno continua se debatendo em meus braços e eu envolvo sua cintura com meus braços a impedindo de sair. Insiro a língua em sua boca e na mesma hora estremece. Aproveito e suspendo a Sakura e ela envolve as pernas em torno de mim. Caminho pelo estúdio de dança sem parar o beijo e era algo muito, muito bom. As mãos dela foram para meus ombros e ela apertou a carne me arrancando um gemido prazeroso. Sua língua serpenteou na minha e uma fisgada forte em minha virilha surgiu, me acordando, me deixando alerta, me animando.

Encostei as costas dela na parede de espelho, sentando-a sobre a barra e empurrei meu corpo contra o seu, e deslizei minhas mãos pela lateral de seu corpo. A Sakura soltou um gemido baixo e eu me arrepiei dos pés à cabeça. Sabia que não podia fazer nada alí, alguém poderia chegar a qualquer momento, então separei meus lábios do seu com brusquidão e a encarei com os olhos nublados... os dela também estavam. Eu sabia que ela estava louca de desejo, porque eu também estava, prova disso, era minha ereção que batia contra sua virilha. Sem pensar muito, subi uma mão por sua barriga, até alcançar seu seio esquerdo e o apertei por cima da regata que ela usava. A Sakura ofegou.

Sakura – S-Sasuke! * sussurrou*

Sasuke – Xiii... * encosto meus lábios nos dela* Aproveita.

Sakura – N-n-não pod-demos. * ofegou quando belisquei o mamilo entumecido por cima do tecido*

Sasuke – Não... Não podemos. * suguei seu lábio superior *  mas vamos fazê-lo mesmo assim.

Tomei os lábios dela novamente enquanto apertava seu seio e me esfregava ela. Era insano o modo como eu a desejava, e sabia que não tinha como fazermos nada alí por dois simples motivo: Estávamos no colégio, e eu não tinha a porra da camisinha. Vou ter que fazer um estoque porque não é nada legal precisar e não ter. Desço a outra mão pela virilha da Sakura e com os dedos, Afasto o cós do short que ela usava. Adentro minha mão ali e toco sua intimidade por cima da calcinha, e ela solta um ofego sufocado.

Sakura - Sasuke! * solta um gritinho quando pressionou seu ponto *

Sasuke - Hun? * começo a beijar sua nuca, ombro. Passo a língua sentindo seu sabor e adentro a mão na calcinha sentindo-a molhada * Droga Sakura. * solto um gemido e pressiono meu quadril contra o seu*

Ela joga a cabeca para trás, me dando seu pescoço e eu o tomo com uma mordida forte. Ela geme e eu esfregou meus dedos contra seu clitóris. A Haruno argueia o corpo para mim se entregando, pedindo por mais. Belisco novamente seu mamilo e ela estremesse.

Sakura - Isso é… oh céus! Isso é… hun… *aperta meus ombros e desliza as unhas pela pele * Errado! .

Sasuke - Nunca fui correto. *sussurro contra seu ombro enquanto sinto meu membro doer, latejar, pedindo por liberdade e saciação. *

Deslizo meus dedos por sua intimidade e insiro um em sua cavidade. Ela arqueia o corpo e solta um gemido longo. Não perco tempo e começo a estocá-la com meu dedo enquanto uso o polegar para esfregar seu clitóris. Soltei um gemido quando ela desceu uma mão, adentrou minha cueca e segurou meu pênis. Foi impossível não revirar os olhos no momento em que ela começou a me masturbar. Desço minha boca por seu colo sentindo sua pulsação acelerada contra minha boca. Ergo os olhos e a vejo com a cabeça jogada para trás, apoiada no espelho, os olhos fechados e a boca entreaberta com gemidos baixos saindo dali. Era uma visão tentadora. Perfeita. Algo que fez meu coração aquecer e minha virilha doer.

Ela estava muito úmida, quente, pulsante. Seu peito subia e descia de forma sofrida enquanto seus gemidos ecoavam pela oficina. Cada vez mais eu pressionava meu quadril contra o dela, em busca de um alivio enquanto sua mão trabalhava perfeitamente. As estocadas de meu dedo era rápida e continua, e eu sentia o corpo dela ter espasmos… deliciosos espasmos que faziam meu corpo queimar.

Sasuke - Puta que pariu, Sakura. * puxei o ar entre os dente e suguei a pele acima de seu seio com gosto e na mesma hora vi a pela ficar vermelha. Foda-se! *

Sakura - Mais rápido. * pediu em um sussurro * Por favor.

Sasuke - Assim? *aumentei a velocidade de meu dedo enquanto esfregava o polegar em seu ponto com mais forca *

Sakura - A-A-Assiiiim…*soltou no meio de um gemido e apertou meu pênis me fazendo gemer *

Aquela era sem duvidas a melhor masturbação de minha vida! Porra, era bom demais! Subi minha boca e tomei seus lábios novamente sentindo que ela estava chegando… E eu também. Continuamos com as carícias enquanto nossas bocas se exploravam com gosto. Não demorou muito e ela arqueou o corpo para mim, se derramando em meus dedos, e bem… eu acabei gozando também. Os movimentos (de ambos) foram perdendo o ritmo e então restava apenas nossa respiração descompassada, nosso coração acelerado e um calor dos infernos junto com a sensação de recém gozo. Solto seus lábios e colo minha testa na sua. Permanecemos com os olhos fechados tentando controlar tudo o que estava acontecendo conosco.

Retirei meus dedos de dentro dela e de sua calcinha e envolvo sua cintura com um abraço. Ela retira a mão de dentro de minha cueca e me abraça também. Apoia a testa em meu ombro e eu beijo o seu. Minhas pernas tremiam demais e minha garganta estava seca. Sem dúvida alguma o que eu estava sentindo era tão único quanto o momento que acabamos de viver.

Afastei o tronco dela, segurei seu queixo e ergui sua cabeça fazendo-a olhar em meus olhos. Os traços do recém gozo ainda estava alí: As bochechas coradas, a respiração pesada, os cabelos engrenhados, as pupilas dilatadas…

Sasuke - Linda. * sussurrei*

Sakura - Obrigada. * sussurrou de volta*

Sasuke - Você está bem?

Sakura - Uhum. * balançou a cabeça de forma positiva*

Sasuke - Que bom… * pigarreio* Acho que não vai mais ter aula, não é?

Sakura - Preciso de um banho.

Sasuke - Isso é um convite? * arqueio uma sobrancelha*

Sakura - So-zi-nha.

Soltei uma gargalhada e a ajudei a descer da barra. Suas pernas vacilaram e eu a segurei até elas se firmarem. Depois disso, me vesti e seguimos para o vestiário, tomamos um banho e nos encontramos no corredor. A levei até em casa e a despedida foi simples, com um selinho demorado e uma risada cúmplice. Certamente estávamos loucos, mas bem… a loucura é deliciosamente rosa.

~> Continua