Pub - Drink 23




Abriu os olhos de forma preguiçosa. A primeira coisa que viu foi o teto coberto por estrelinhas brilhantes, o que fez com que ele franzisse o cenho. Sentiu um peso sobre o peito e olhou para baixo vendo a cabeleira rosa que preenchia seu peito. Com um pequeno sorriso de canto, ele acariciou de forma sutil as madeixas enquanto voltava a fechar os olhos sentindo o perfume suave dela.



Minutos se passaram até que ele sentiu o pequeno corpo sobre o seu mexer. Algo sutil, mas que aos poucos foi se tornando mais constante até que um bocejo foi dado pela jovem que preguiçosamente se aconchegou um pouco mais a ele. Com um sorriso nasalado, ele envolveu a cintura dela em um abraço gostoso, dando um beijo no topo da cabeleira rosa.



- Bom dia, menina - sussurrou.


- Bom dia, Tio Mad. - murmurou enquanto esfregava o nariz do peito desnudo dele - Você é tão quentinho.


- Sou? - franziu o cenho.


- Uhum... - esfregou o nariz novamente, se aconchegando novamente - Está frio e você é quentinho e fofinho.


- Fofinho!? - fez careta.


- Uhum.


- Tá legal... - resmungou. Certamente "fofinho" não era o tipo de elogio que ele estava acostumado a receber e achou aquilo meio... estranho... mas preferiu deixar para lá, afinal, aquela menina não era normal.


- Eu quero ficar aqui pra sempre. - ronronou.


- Preguiçosa você, não é? - passou uma mão nos cabelos dela, retirando alguns fios do rosto feminino.


- Um pouco.


- Sei... - sorri - Mas precisamos levantar. Hoje tenho algumas reuniões importantes.


- Aaaah... - fez bico erguendo a cabeça para poder olhar nos olhos negros - Trabalhinho chato esse seu, hein...


- É o que dizem. - sorri - E você, o que vai fazer hoje?


- Programa. - dá de ombros.


- Como!? - inclina a cabeça pra frente, estreitando os olhos.


- Tô brincando. - sorri girando o corpo e deitando a cabeça no travesseiro enquanto olhava pro teto - Tenho aula e depois trabalho.


- Ah... Ta... - olha para o lado estreitando os olhos e com um suspiro, senta - Hora de levantar.


- Argh... - gira na cama e agarra o travesseiro dando vários beijos nele - Depois eu volto, pode me aguardar, baby. - ela dá um tapinha no travesseiro e levanta e quando os pés tocam o chão frio, ela dá um gritinho correndo até a janela e abrindo as cortinas de uma vez só - BOM DIA, MUNDO!


- Menina! - levanta rápido e a segura pela cintura, fechando as cortinas.



- Ai... quêêêê? - olha feio pra ele enquanto tira os cabelos da boca.


- Ficou louca, por acaso? - coloca as mãos na cintura e os olhos dela baixam para o membro dele ereto... Aquela velha e adorada ereção da manhã. Quando ele vê os olhos verdes descendo, o Uchiha estala os dedos e ela volta a olhar para ele.


- Desculpa... É que... Caralho... - sorri, mordiscando o lábio inferior - Tá com TUDO em cima hein, Tio Mad...


- Menina... - resmunga jogando a cabeça pra trás e respirando fundo. Queria muito dar uma bronca nela por ter aberto a cortina estando nua, mas como podia simplesmente brigar com a garota quando ela mudava de assunto rápido daquele jeito? Era impossível... Ela era impossível... - Esquece. Acho que um banho é a melhor coisa a se fazer.


- Está me convidando? - arqueou uma sobrancelha se aproximando dele e apoiando as mãos no abdome masculino - Propostas indecentes a essa hora da manhã...


- Água fria pra ajudar a acalmar seu fogo. - revidou estreitando os olhos e a segurando pela cintura enquanto caminhava empurrando-a levemente.


- Meu fogo é inacabável... Ainda não percebeu? - faz bico deslizando as unhas pelo peitoral até os ombros - Sou uma fera faminta, Tio Mad. Raw. Raw. - rosnou soltando uma gargalhada depois.


- Maluca. - balançou a cabeça, sorrindo.


Ele a guiou até o banheiro. Por todo o caminho, ela tentava relutar, querendo voltar para a cama, usando da força ou até do charme para persuadi-lo, mas ele não caiu em nenhum dos truques da jovem. Ao chegarem no banheiro, o homem caminhou até o box e girou o registro, fazendo a água cair. Ele tocou sentindo a água fria e ergueu uma sobrancelha. Faria mal ser só um pouquinho ruim? Talvez não.


- Vem. - estendeu uma mão.


- Chato. - reclamou segurando na mão dele e quando entrou debaixo do chuveiro. Ao sentir a água fria, a jovem tentou correr, mas ele acabou segurando-a pela cintura - ÁGUA FRIA DA PORRA!


- Olha o palavreado. - reclamou, mantendo-a debaixo do chuveiro.


- Pra merda! - girou o corpo e o abraçou, tentando se aquecer - Você á mal, Tio Mad, muito mal.... maléfico... maquiavélico... terrivelmente terrível!


- Quantos adjetivos. - rodeia a cintura dela, abraçando-a.


- Mal demais. - murmura enfiando o rosto no peito dele.


- Manhosa. 


Brinca pegando o sabonete liquido e derramando um pouco nas mãos depois esfrega as costas dela. A Haruno fechou os olhos sentindo as mãos dele passearem por suas costas de forma carinhosa e dedicada, enquanto a água fazia o gostoso trabalho de relaxar os músculos. Ela estava precisando daquilo. Notou que enquanto esfregava, ele também massageava. Afastou minimamente o rosto do peito dele e ergueu o queixo para poder olhar pro mais velho. Os olhos negros estavam encarando-a de forma séria. Ele respirava tranquilo enquanto suas mãos apertavam o trapézio dela com propriedade o que fez com que ela soltasse um gemido baixo.


- Você tem mãos maravilhosas, Tio Mad.


- Que bom que elas lhe agradam, menina. - respondeu baixo.


- Não só as mãos... - envolveu o corpo dele, acariciando as costas molhadas.


- Gosto de saber que você gosta de meus atributos.


- E eu gosto de gostar deles.


Ele dá um sorriso de canto tomando os lábios dela com suavidade. A jovem corresponde ao beijo espalmando as mãos nas costas dele, acariciando-a. Uma mão dele sobe até a nuca dela onde ele segura com firmeza e carinho, embrenhando os dedos por entre os fios róseos, molhados. Ela fica na ponta dos pés enquanto segura-o pelos ombros. A outra mão dele desceu até o quadril da moça, onde uma carícia suave foi feita e logo depois a mão deslizou até a nádega dela, onde ele apertou a carne e segurou, fazendo-a arfar brevemente.



A boca dela sugou a língua dele, enroscando depois a própria língua na língua masculina, causando um arrepio gostoso e quente em ambos. A mão dele que estava no quadril dela, desceu até a parte de trás do joelho dela e segurando-a ali, ele puxou o joelho dela para cima, levando a perna da mesma até seu quadril. A Haruno ficou na ponta do outro pé enquanto envolvia o quadril dele com uma perna, sentindo o membro ereto dele raspar em sua intimidade. Ele se abaixou brevemente para poder posicionar melhor o membro na entrada dela e corrigindo a postura, fez o membro adentar dentro da Haruno, arrancando de ambos um gemido baixo e longo.


A água batia contra as costa dele e deslizava pelo peito, escorregando pelo peito dela, esfriando os corpos quentes. A outra mão dele deslizou para a coxa dela e sem esperar, ele a ergueu, prendendo-a contra a parede e ela finalmente envolveu a outra perna no quadril dele, cruzando os pés nas nádegas dele. O membro masculino foi ainda mais fundo e quando finalmente estavam encaixados, ele começou a mover o quadril, entrando e saindo dela.



Ela emaranhou os dedos nos fios negros, puxando a boca dele cada vez mais para si. Gostava do gosto dele. Da forma como a língua dele envolvia a sua. Da forma como o corpo dele retesava, relaxava e retesava novamente enquanto seu pênis entrava, saia e entrava causando em ambos uma sensação única de satisfação. Era assim que eles eram: satisfação.


As mãos dele subiram pelas nádegas dela, apertando-a enquanto todo o corpo dela arrepiava em resposta as suas carícias. Não havia planejado um sexo no banho quando a levou para lá, mas certamente aquele havia sido o melhor improviso de sua vida. Deixou a boca dela e deslizou os lábios pela pele do pescoço, sentindo a pulsação acelerada dela na veia que destacava-se bem na jugular. E como ela era linda. Nunca, em toda a sua vida, havia observado uma jugular com tamanha determinação e enquanto observava aquilo, sentiu a necessidade de ir mais fundo e forte, apenas para vê se a veia saltava ainda mais.


E assim o fez.


Foi o mais fundo que conseguia e o mais rápido que a posição permitia. Como resposta, não só a veia saltou mais como a respiração dela contra seu ombro, os gemidos dela e as carícias dela alteraram, tornando-se mais urgente, mais entrecortada, mais firme. Sentiu quando a intimidade dela apertou, esquentou e só teve tempo de levantar a cabeça. Viu quando ela inclinou a cabeça para trás, fechou os olhos e com a boca entre aberta, permitiu um gemido escapar enquanto sua essência escorria pelo pênis dele que não diminuiu o ritmo em nenhum momento, enchendo-se de orgulho e tesão pelo orgasmo dela, permitindo a libertação do próprio orgasmo, apertando as nádegas dela com tanta força que sentiu a ponta dos dedos doerem.


As estocadas continuaram por alguns segundos até que foram parando até restar apenas um respirar desregular, corpos suados e satisfeitos enquanto ambos apoiavam a cabeça no ombro do outro. O moreno sentiu quando as mãos dela soltaram seus fios e deslizaram pelas costas dele em um carinho terno, algo que envolvia cuidado e sentimento. Algo quente e confortável.


- Não infarta, por favor.


- Rsrs. -sorriu contra o ombro dela, dando um beijo casto - Não sem antes transar com você em todos os cômodos dessa casa.


- Tem viagra suficiente, Tio Mad? - perguntou baixo, mas sua voz era pura ironia.


- Vai depender de você, menina.


- De mim?


- Uhum... Será que você tem atributos suficientes para me deixar duro, ou vou precisar da ajuda de remédios?


- Hun... - deslizou as unhas pelas costas dele, arrepiando-o - Cuidado, Tio Mad, caixão é caro.


- Posso comprar uma funerária. 


- Que bom.


Sorrindo, ela mordeu o ombro dele que sorriu também. Ele a ajudou a descer do colo e tomaram um banho. O café da manhã foi rápido, mas reforçado. Ambos precisavam se alimentar bem, afinal, tiveram uma noite e uma manhã agitada. Depois do café, ela se vestiu, pois, teria aula. Ele se prontificou em levá-la até a faculdade e sendo assim, ambos saíram do apartamento indo para o carro dele.


Ao entrarem no carro, o Uchiha respirou profundamente enquanto fechava os olhos e soltava um gemido baixo.


- Que foi? - olhou para ele.


- O carro está com seu cheiro, menina. - resmungou abrindo os olhos e olhando para ela. As orbes negras estavam nubladas - Você é o diabo.


- Aaaah... - faz bico - Eu sou uma anjinha, Tio Mad.


- De jeito nenhum! - resmungou.


Ela soltou uma gargalhada alta, jogando a cabeca para trás, já ele, precisou se controlar para não tomá-la ali, pois, haviam pessoas na rua. Com muito auto controle, ele conseguiu dirigir mantendo a atenção no caminho. Minutos depois, estavam na rua da universidade e ele sentiu uma certa felicidade no peito.



Estacionou o carro próximo à universidade e puxou o freio de mão. Viu a movimentação ali e sentiu certa saudade daquele tempo. Era um tempo muito bom. Olhou para ela e a jovem retirava o cinto de segurança enquanto olhava o movimento também. O sol estava forte e mesmo com a película, castigava um pouco os olhos.
 Ela se inclinou para o banco traseiro e pegou a mochila depois se ajeitou e ficou de lado, olhando para o Uchiha que já a olhava.



- Quê? - franziu o cenho.


- Apenas observando. - dá de ombros.


- Hun... - faz bico - As vezes acho que você está lendo minha mente.


- E se tivesse... O que eu saberia, menina?


- Que você é gostoso pra caralho. - deu uma piscadela e ele deu um sorriso de canto.


- Você não consegue perder uma piada, não é? - ergue uma mão e toca o queixo dela.


- Não.


Sorrindo, ela se inclina um pouco e ele faz o mesmo, tomando os lábios em um beijo calmo. O Uchiha segura a jovem pela cintura enquanto ela leva as mãos à nuca dele, envolvendo os dedos nos cabelos masculinos. Ele mordisca o lábio inferior dela encerrando o beijo de um jeito sôfrego. Com as testas coladas, eles se olham olho no olho e um sorriso idiota passeia pelos lábios de ambos. O polegar dele faz um carinho suave na cintura dela, na parte exposta pela camisa e ela massageia os ombros dele com cuidado.


- Tenha uma boa aula. - sussurra.


- Obrigada... Você também. Não vai se estressar no trabalho. Não vale a pena.


- O que posso fazer? - dá de ombros e respira fundo - Sou o responsável por aquilo.


- Que bosta. - faz careta e suspira - Você vai acabar ficando enrugado.


- É... - sorri nasalado dando um beijo na ponta do nariz dela - Que bosta.


Ela abre um sorriso enorme e se afasta dele abrindo a porta do carro e saindo, mas antes de fechar a porta, ela se inclina para dentro do carro e manda um beijo no ar.


- Tchau, Tio Mad.


- Tchau, menina.


A Haruno fechou a porta do carro, deu a volta no mesmo e caminhou em direção a entrada da universidade e só quando ela passou pelo portão, ele deu a partida com o carro. Distraída, ela caminhava pelo hall do local indo em direção a sala de aula e não tardou para chegar na mesma. Viu que haviam poucos alunos ali o que foi bom porque pode ficar um tempo estudando. Enquanto isso, o mais velho dirigia rumo a própria casa, pois, precisava trocar de roupa antes de ir para o trabalho, afinal, naquele dia teria uma reunião importante e para total surpresa do Uchiha, ele sentia-se extremamente disposto para tal.



Após passar em casa e trocar de roupa, ele seguiu para o escritório. Percebeu que o sol estava mais agradável, o céu possuía poucas nuvens, a rua estava movimentada, mas os carros pareciam dançar na estrada, deixando o trânsito fluir com maestria. Quando chegou no prédio onde trabalhava, estacionou o carro e seguiu até o elevador, entrando no mesmo e apertando o botão do andar onde trabalhava. Olhou para o espelho no fundo do elevador e percebeu que as olheiras que possuía haviam diminuído e isso era muito bom. No instante em que as portas abriram, ele saiu do elevador e contemplou Mei arrumando uns papeis.



- Bom dia, Mei. - Cumprimentou já seguindo na direção da própria sala - Como está?


- Ah... - piscou algumas vezes. O chefe estava "leve" e isso não era algo comum - Bom dia... Estou bem e o Senhor?


- Maravilhoso. - ergueu uma sobrancelha já abrindo a porta da sala.


- Ah! Senhor Uchiha! ... - tentou alertar, mas ele já havia aberto a porta e colocado um pé dentro da sala, mas ele parou no mesmo instante em que viu quem estava lá.


Sentada no sofá de sua sala, com uma saia lápis de fenda até a coxa, um salto extremamente elegante, uma camisa social que destacava os seios perfeitos. Ela era uma mulher bela, não tinha como negar e vê-la ali o pegou desprevenido, afinal, o que ela fazia na sala dele!? 




- Kurenai!? - parou na soleira da porta vendo-a descruzar as penas de forma lenta enquanto levantava. Ela deu um pequeno sorriso de canto enquanto caminhava na direção dele como uma felina. Parou a pouco mais de meio metro erguendo uma sobrancelha.


- Olá, Madara.





Comentários

  1. Pq será q tio Mad foi trabalhar com tanta disposição?! 😂😂😂
    E o tal banho frio de tio Mad na verdd pegou fogo ein kkkkkkkk
    Aí viado amei a resposta do tio Mad 😂😂😂
    E aí Sasa vai dar conta?! Kkkkkkkkkkkkk ri muitooooo

    Ui e a Kurenai chegou na área 🙊
    Será q foi pq ela leu a matéria dá "Estella Voch" 🙊🙊🙊
    Pega fogoooooo cabaré 🙊

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  2. A Kure veio vestida pra mataaaar !!!!
    Mas sinto muito, ela pode ser extremamente linda, rycah, phyna, elegante e tudo mais, mas quando o Uchiha estava com ela jamais chegava leve ao trabalho !!
    Só pra deixar no ar mesmo kkkkkk

    Saky, será que vc realmente está preparada pra aguentar TODO esse homem ?! Ou seria o Madara a pessoa a ficar preocupada com a disposição da Rosada ?!

    Aííííi ceninha de carinho na porta da facul ��

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