Inalterados - Capítulo 2

Estacionou a moto por trás de um prédio abandonado. Olhou ao redor vendo que a noite já começava a cair. Ajustou o capuz sobre a cabeça, pegou mais algumas facas na bolsinha que trazia na traseira da moto e as colocou espalhadas pelo corpo. Pegou também uma bolsa pequena e pendurou de lado. Desceu da moto e começou a empurra-la até um matagal que tinha perto. Os arbustos estavam bastante verdes, o piso todo quebrado.

A moto era pesada, mas ela conseguiu deixa-la bem escondida e quando se deu por satisfeita, respirou fundo, passando as mãos no short e começou a caminhar se escondendo por trás dos prédios. A imagem a frente a deixou alerta.

Estava no limite da cidade de Chernobyl, próximo a cidade de Kiev, em frente ao prédio da organização C-X. O prédio possuía 20 andares, além de uma base térrea de dois andares. Vários homens armados e vestidos com roupas especiais contra radiação e qualquer problema biológico andavam de um lado para o outro, fazendo a segurança do local.

Sakura respirou fundo, estreitando os olhos e dando a volta no prédio abandonado onde estava se escondendo e correu até a floresta que ficava em volta do prédio superprotegido. As árvores altas e robustas davam o esconderijo perfeito para ela, mas mesmo com toda aquela floresta, Sakura não conseguia total segurança, mas precisava arriscar.

Viu quando um guarda começou a caminhar na direção dela para fazer a ronda e desesperada, ela começou a escalar uma árvore. Já estava acostumada com aquilo. Rapidamente, escalou a árvore o mais alto possível e quando o soldado estava próximo, ela parou, ficando o mais quieta possível. Viu o homem passar bem abaixo da árvore onde ela estava e com um suspiro pesado, fechou brevemente os olhos.

A noite finalmente caiu e ela se sentiu mais tranquila. Finalmente estava na hora de agir. Pegou de dentro da bolsa um binóculo e olhou na direção do prédio, analisando todas as ações. Procurou pelas janelas alguma novidade, mas tudo parecia do mesmo jeito. Desceu o binóculo para o prédio térreo, buscando por qualquer coisa. Precisava de explicações, precisava de qualquer novidade que a ajudasse a melhorar seus lapsos, além de precisar melhorar sua fuga.

Mais homens armados caminhavam por todo o entorno, e ela percebeu que haviam alguns dentro do prédio também. Redobraram a segurança, mas por qual motivo? Retirou o binóculo pensando um pouco sobre isso. Duas semanas atrás, havia estado ali e analisado, e não haviam segurança dentro do prédio, mas agora tinha, o que significava que algo havia acontecido para eles terem aumentado a segurança.

Tornou a olhar pelo binóculo e viu o homem que sempre via e que havia nomeado como Senhor X. Ele era, pelo que deu para perceber, o grande mandante daquilo... ou o cara que regia toda a organização, porque estava sempre rodeado por pessoas, além de ter dois seguranças fazendo sua guarda. Cansada, olhou para o céu vendo as estrelas brilharem no alto. Queria tanto entender o motivo daquilo tudo. Entendia que havia alguma coisa no seu sangue que a fazia não ser atingida pela radiação, mas o que mais tinha? O que a ligava tanto com aquele lugar? Será que era tão especial assim?

Cansada, guardou o binóculo dentro da bolsa e olhou para baixo, vendo se tinha alguém por perto e ao constar que não havia ninguém, desceu da árvore e correu com todo o cuidado para onde estava a moto e ao retira-la do arbusto, subiu na mesma e acelerou, seguindo para o mais longe daquele prédio.

O vento frio da noite açoitava o rosto feminino e ela envolveu a face com um lenço, impedindo ao máximo que o frio castigasse tanto suas bochechas e nariz. Agora, mantinha apenas os olhos descobertos. Já faziam mais de quatro horas que pilotava pela estrada terrosa, fugindo ao máximo da estrada asfaltada, porque não queria ter nenhum encontro indesejado. Com sorte, chegaria no local desejado em meia hora, por isso, acelerou a moto ainda mais, praguejando baixinho o frio que açoitou os olhos verdes.

Precisava se aquecer ou iria morrer de frio. Não estava mais aguentando, os dedos, mesmo protegidos pelas luvas estavam congelando, sem falar nas pernas pouco protegidas pelo short e pela bota longa. Respirou fundo e parou a moto com brusquidão. Retirou o capacete e ajustou o lenço melhor, mantendo-o o mais seguro possível, depois pegou de dentro da mochila que trazia na garupa um sobretudo grosso, além de uma calça jeans. Sem se importar com o local e aproveitando a escuridão daquela madrugada, retirou rapidamente o short e vestiu a calça. Vestiu o sobretudo e depois pegou mais um lenço, envolvendo no pescoço para mantê-lo aquecido. Respirou profundamente quando sentiu a pele ficar mais aquecida.

Agora sim!

Tornou a subir na moto e voltou a acelerar. Os olhos verdes já eram acostumados com o clima noturno, afinal, era o momento que ela mais gostava de viajar, já que a escuridão ajudava a camuflar, além da moto negra e do fato de ela nunca acender os faróis.

Sobrevivência é sobrevivência no fim das contas.

Viu mais à frente uma placa com o símbolo da radiação e um aviso: Não ultrapasse.

Foi involuntário o sorriso ladino que desenhou os lábios dela.

Acelerou a moto ainda mais, atentando-se ao fato de que começava a chuviscar.

- Merda! – sussurrou, sentindo as gotas finas começarem a molhar sua roupa que até então, a mantinha aquecida.

Acelerou o máximo que conseguia e ao longe, viu o prédio abandonado com um montante de areia na entrada. Agradeceu aos céus por estar perto e não tardou para chegar em frente ao local. Com cuidado, pilotou até a parte de trás do prédio e viu uma pequena construção coberta pela vegetação. Quem visse aquilo, ignoraria totalmente, mas Sakura já estava tão acostumada com o local que apenas seguiu até lá e ao chegar na entrada, desceu da moto, desligando-a em seguida. 

Caminhou até os arbustos e parou em frente a entrada, segurando um dos galhos e o puxando para o lado, no mesmo instante, os arbustos se afastaram como se fossem todos interligados, e na verdade eram. Respirou fundo e ajeitou o lenço, sentindo a chuva começar a ficar mais grossa e o frio começar a assolar novamente. Voltou para a moto e a empurrou para dentro do local escuro.

Mesmo sem conseguir enxergar basicamente nada a frente, ela conhecia aquele interior com perfeição e quando apoiou a moto ali, pegou a bolsa que estava na mesma e a pendurou sobre os ombros, depois voltou para o lado de fora da construção e tornou a colocar os arbustos no lugar novamente. 

Bateu uma mão na outra e suspirou, girando nos calcanhares e caminhando até a construção que havia visto antes. A chuva agora era torrencial e a roupa já não protegia tão bem, por isso, correu o mais rápido que conseguia, praguejando o fato de a areia molhada estar fazendo com que seus pés afundassem um pouco, dificultando a caminhada.

Assim que chegou no local, afastou um montante de areia num cantinho da parede e achou um pequeno botão, apertando-o em seguida. Esperou alguns segundos e ouviu um chiado do outro lado. Sorriu minimamente e então olhou para cima onde sabia que tinha uma câmera bem escondida. No mesmo instante, ouviu um estalo e com entusiasmo, apoiou as mãos naquilo que parecia ser uma parede maciça e no mesmo instante, com um ruído, a parede se moveu meio metro para o lado, permitindo a entrada da Haruno.

Assim que estava dentro do local, ela tornou a empurrar a parede, fechando-a. Dois segundos depois, várias luzes se ascenderam e mostraram um extenso corredor a frente. Sakura ajeitou a bolsa nos ombros e começou a caminhar. Era um túnel bem decadente, coberto por areia, pedaços caindo e morfo por vários lados, além de infiltrações aqui e ali.

Ela seguiu por quase dois minutos caminhando até que chegou no final do corredor que dava acesso a uma escadaria que levava para o subterrâneo. Desceu as escadas praticamente correndo e quando chegou ao final dela, havia uma enorme porta pesada que ela sabia ser de ferro maciço, mas nem precisou abrir, pois, assim que pisou no penúltimo degrau, ouviu alguns estalos e barulhos de travas sendo abertas e então, a porta abriu e de trás dela, saiu uma loira com os cabelos presos em um coque bagunçado.

- Olha só quem reviveu das cinzas. 

- Temari! - sorriu, abraçando a loira que devolveu o abraço e a puxou para dentro, fechando a porta logo em seguida.

- O que te trás aqui? - perguntou enquanto fechava todas as travas da porta, virando para a Haruno logo em seguida.

- Tive uma ideia maluca e preciso da ajuda de vocês. - deu de ombros, retirando o sobretudo, pendurando-o no braço.

- Vamos, Shika está na sala de operações.

E assim, ela começou a caminhar por outro corredor. Estavam em uma espécie de bunker subterrâneo bem antigo. O local estava bem degradado, mas servia muito bem como casa para aquele casal. Viviam ali já fazia bastante tempo e eram felizes assim. Temari e Shikamaru prezavam muito pela segurança e bem, aquele lugar era como uma fortaleza.

Enquanto caminhavam por corredores e mais corredores, Sakura ia observando tudo, reconhecendo o local. Haviam várias salas espalhadas no complexo, cada uma com um destino certo e depois de passarem por algumas portas, pararam em frente a outra. Temari abriu a porta e Sakura entrou. A sala era tão decadente como qualquer outro cômodo, mas bem equipada com todo o tipo de equipamento necessário para um planejamento. Era, diga-se de passagem, a maior sala daquele lugar com várias mesas e cadeiras, armários e utensílios. Na mesa mais ao canto, sentado, estava o moreno com os cabelos presos em um rabo de cavalo. Ele estava limpando uma besta.

- Pensei que não veria sua cara nem tão cedo. - a voz preguiçosa a fez rir.

- Era o plano, mas as coisas mudaram. - resmungou, puxando a cadeira e sentando de forma desleixada, colocando a bolsa num canto e o sobretudo também.

- O que exatamente mudou? - limpava a besta com paciência.

- Dobraram a segurança e... - suspirou - Meu sonho...

A ação foi parada e os olhos castanhos foram para ela pela primeira vez. A besta foi colocada com cautela sobre o tampo gasto da mesa de ferro e ele deu um suspiro profundo, encostando as costas na cadeira, olhando-a de forma analítica.

- O que houve?

- Preciso entrar na C-X. - soltou rápido.

Ele permaneceu sério, olhando-a como se ela fosse alguma anomalia e então sorriu. Primeiro nasalado, depois começou a se transformar em uma gargalhada. Balançando a cabeça, voltou a pegar a besta, analisando a arma com cautela.

- Adotou um novo estilo? Contando piadas, agora?

- Estou falando sério, Nara. Preciso entrar lá e entender o que tanto me atormenta.

- É suicídio, Sakura! - resmungou, soltando a besta sobre a mesa e olhando para a Haruno com os olhos estreitos.

- Por isso preciso de sua ajuda. - inclinou o corpo para a frente, olhando-o de forma profunda - Você me deve um favor e eu estou te cobrando. - mordiscou o lábio, gemendo baixo - Por favor, Shika...

O homem olhou para além de Sakura. Sua esposa. A loira deu de ombros e balançou a cabeça, caminhando pela sala e sentando do lado oposto, onde haviam várias adagas que ela amolava. Sakura olhou para a loira e sorriu. Sabia que Temari apoiaria sua loucura. Temari fazia o estilo kamikaze, se fossem cair, que fosse atirando.

- Eu adoraria invadir aquela merda. - deu de ombros novamente, olhando a lâmina de uma adaga - Você sabe que é meu sonho colocar aquele lugar abaixo.

- Você é suicida, Temari. - Shikamaru resmungou, ficando de pé e caminhando até uma outra mesa onde apertou um botão e uma gaveta abriu. Ele pegou algumas lanças que havia feito para a besta e observou a ponta, vendo se ainda estavam afiadas - Sua opinião, numa situação dessa, não conta em absolutamente nada.

- Eu adoraria ter a Temari comigo. - Sakura deu de ombros, pegando a besta e analisando sua mira - Está afiadíssima.

- Levei quase uma hora nisso. - murmurou, suspirando - E está maluca se acha que vou deixar vocês duas entrarem lá para morrer.

- Shika, você sabe sobre meus tormentos. - ela suspirou, colocando a besta sobre a mesa - Os sonhos andam mais frequentes e... eles dobraram a segurança. Quanto tempo faz que eles não faziam isso?

Shikamaru olhou para ela e depois para Temari que arqueou as sobrancelhas. A loira ergueu as mãos como se falasse "ela tem razão". Com um muxoxo, o moreno caminhou pela sala, indo até um armário onde haviam vários papéis enrolados e depois de procurar por entre eles, pegou um papel maior e o trouxe para a mesa. 

Com preguiça, empurrou a besta para o lado e abriu o papel revelando ser um mapa. Era o mapa da C-X. Na mesma hora, Temari levantou e se colocou ao lado dos dois, vendo o mapa velho ser estendido. Shikamaru colocou uma arma sobre uma ponta do mapa, depois mais dois pesos e na outra ponta, uma faca que puxou do cós da calça.

- Onde exatamente houve o dobramento da segurança?

- Pelo que vi, em todo o local, principalmente nas entradas. Há guardas por tudo o que é lugar e está difícil fazer qualquer mapeamento melhor. - ela apontou um lugar no mapa - O lado Norte está totalmente fechado. O Centro-Oeste está sob vigilância, o lado Noroeste também e o Nordeste nem se fala. - suspirou, apontando um último ponto no mapa - O único lugar com poucos guardas é exatamente aqui...

Temari arqueou as sobrancelhas, sorrindo.

- A porta da frente. - a loira assobiou.

- Que maravilha. - Shikamaru suspirou, esfregando o rosto.

- Voto na ideia de chegarmos com os dois pés na porta. - a loira ergueu a mão como se realmente estivessem em uma votação.

- Não sabia que estávamos votando entre morrer na entrada ou na saída. - Shikamaru olhou para a esposa (Sakura os considerava casados já que viviam juntos há dois anos), achando-a mais louca que o normal.

- Então que seja na saída. Quero primeiro, saber o que tem lá dentro. - Sakura deu de ombros.

- Pelo amor de Deus, vocês estão se ouvindo!? - o moreno esbugalhou os olhos, caminhando pela sala - Vocês são loucas, só pode.

- Podemos até ser loucas, mas convenhamos que não tem outra opção, né meu amor! - a loira revirou os olhos, indo até a mesa onde estavam as adagas e sentando, tornando a atividade anterior - Não tem como bater na porta e falar "dá licença, posso entrar e matar todo mundo?".

- Concordo com ela. - a Haruno olhou para o Nara.

- Olha só. Vamos deixar essa história de invadir a C-X por hora, sim? - olhou o relógio no pulso e viu que já era duas da manhã - Está tarde e amanhã precisamos pensar no que fazer.

- Qual a probabilidade de conseguirmos algo? - Sakura mordiscou o lábio inferior.

- Primeiro, vamos precisar de ajuda. - suspirou - Muita ajuda.

- Isso significa Ino e Gaara? - a Haruno arqueou as sobrancelhas.

- Não só eles... - Shikamaru olhou para Temari e a loira arqueou as sobrancelhas - O plano é tão louco que só loucos poderiam topar.

- Wou! - Temari esbugalhou os olhos, abrindo um enorme sorriso - Puta que pariu, você não vai falar de quem estou achando que vai... Vai?

- Talvez... - ele resmungou.

- ISSO! - a loira vibrou, batendo palminhas enquanto sorria ainda mais - Isso, caralho! É disso que tô falando! - gargalhou - Chegar com os dois pés na porta daquela merda!

- Será que alguém pode me atualizar, por favor? - a Haruno franziu o cenho, confusa com aquilo.

- É simples, Sakura. - Shikamaru se encostou na mesa, cruzando os braços - Você está com um plano insano e se eu te conheço bem, não vai adiantar negar qualquer coisa, então precisamos nos munir da melhor forma possível e, por mais que Ino e Gaara tenham algumas armas boas, não vão ser o suficiente para entrar na C-X.

- Continue. - estava interessada.

- Um plano insano, precisa de pessoas insanas e eu só conheço duas pessoas insanas o suficiente para concordar com você. E se quer saber... eles possuem o mesmo desejo que o seu.

Agora, totalmente interessada naquilo, ela ficou de pé, olhando nos olhos de Shikamaru. Havia alguém com o mesmo desejo que ela?

- Quem, Nara?

- Os irmãos Uchiha.

- Irmãos Uchiha? - franziu o cenho, olhando brevemente para Temari que meneou a cabeça de maneira frenética, ainda com um sorriso de orelha a orelha - O que eles têm de especial?

- Você é muito boa com lâmina, Sakura, mas se tem alguém que entende de armas são aqueles dois. Sem falar que ELES são armas perigosíssimas.

- EU sou uma arma, Nara. - estreitou os olhos.

- Sim, você é. - deu de ombros - Mas eles também são. E se você quer entrar na C-X, vai precisar deles. Acredite, minha amiga, com eles, temos uma maior chance de sucesso.

- Tá, tá... Então como faço para encontrar eles? - cruzou os braços.

- Não é fácil. - o Nara deu de ombros - Você não os encontra. São eles que vão te encontrar. A gente deixa uma mensagem e se eles acharem viável, vão te encontrar, caso contrário, torça para não morrer.

- Até parece. - bufou, revirando os olhos.

- Ah, finalmente vamos trabalhar juntos em uma ação de verdade. - Temari jogou uma adaga com força fazendo-a cravar no quadro de madeira do outro lado da parede.

- Você parece ser fã deles. - Sakura sorriu.

- Amor, você não tem noção do quão loucos eles são quando o assunto é perigo. - a loira se aproximou e segurou Sakura pelos ombros, empurrando-a para fora do local. Shikamaru as seguia, fechando a porta às costas - Se for preciso, eles param uma bala com os dentes.

- Imagino uma ida ao dentista. - a Haruno revirou os olhos.

- Sakura, real, você vai entender do que estou falando.

- Assim você me ofende. - Sakura suspirou de forma dramática, permitindo-se ser guiada pelos corredores.

- Baby, você sabe que sou totalmente cadelinha sua, não sabe? - abriu uma porta e empurrou Sakura para dentro. Era uma espécie de quarto com alguns beliches - Se tem alguém que é insano, esse alguém é você e é por isso que estou tão empolgada. Vocês, juntos, vão colocar aquele prédio abaixo!

- Esse é o plano. - sorriu.

Só então viu que Shikamaru trazia a bolsa e sobretudo dela. Ele colocou os objetos em cima de uma cama e suspirou.

- Boa noite, Sakura.

- Boa noite, casal. - sorriu, se jogando na cama.

- Qualquer coisa é só gritar. - Temari jogou um beijinhos.

E juntos, o casal se retirou do quarto, deixando Sakura entregue aos próprios pensamentos.

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